sábado, 24 de julho de 2010

A seleção é do Mano

Mano tentará recuperar o orgulho da camisa amarela
A CBF preferiu dar continuidade à linha sulista de muito trabalho e seriedade e optou por Mano Menezes para ser o novo técnico da seleção brasileira.

Apesar de ter sido um crítico assíduo do treinador gaúcho no últimos tempos, acredito que a escolha foi correta por parte da entidade. Mano tem todo o perfil de um vencedor e seu currículo mostra isso.

É claro que o momento seria de Muricy Ramalho, atual técnico do Fluminense. No entanto, com o veto do time carioca em ceder seu comandante, Mano Menezes é sim a melhor opção no mercado.

O problema é que o povo brasileiro caminha de mãos dadas com a impaciência. Qualquer fracasso em uma Copa América ou até mesmo Olimpíadas, pode fazer dele um simples tapa-buraco para o Mundial de 2014. É esperar para ver!

Felipe Reis

domingo, 11 de julho de 2010

Uma geração furiosa


A Espanha é a nova campeã mundial de futebol e nada mais justo para coroar uma geração tão talentosa como esta. Acredito que se perdesse tal oportunidade, fatalmente demoraria uma outra vida para conseguir a proeza máxima do esporte mais popular do planeta.

Não é todo dia que um seleto pode reunir jogadores como Xavi, Iniesta, David Villa, Fernando Torres e Pedro. Sem contar com o setor defensivo, que foi essencial durante a trilha percorrida durante a competição. Cassilas, Puyol, Sérgio Ramos e Pique formaram uma barreira monstruosa contra os adversários.

Elogios à parte, minha visão é clara e nítida de que apesar de tanto talento em um time só, o ponto forte era mesmo o entrosamento. A base da seleção espanhola vinha de dois dos maiores clubes do mundo. Para se ter uma idéia, na escalação que começou a final contra a holanda, 10 dos 11 jogadores pertenciam ao Barcelona ou Real Madrid.

Cheguei a duvidar da Espanha, achando que era uma equipe de muito toque de lado e pouca criação, e realmente foi. Tanto que se tornou a campeã do mundo com menos gols na história. No entanto, isso não impede de dizer que foi merecido.

Enfim, deixo aqui meus parabéns aos espanhóis, mas faço uma observação negativa deles dentro de campo. Devido a conflitos étnicos, que admito desconhecer por completo, os atletas se limitavam a cantar o hino, quando este era tocado. Triste, talvez nem todos estejam felizes por lá.

Felipe Reis

sábado, 3 de julho de 2010

Era uma vez...


Dentro de campo, eles conseguiram sucesso. No entanto, como treinadores ficaram longe de obterem o mesmo êxito de tempos atrás.

Maradona e Dunga pagaram pelos pecados cometidos na preparação de seus respectivos atletas. O argentino tentou dar liberdade aos jogadores e acabou montando um esquema para sua seleção jogar bonito, não deu certo. O futebol também precisa de marcação.

Por sua vez e simbolizando muito bem o outro lado da moeda, Dunga fez de seus comandados, uma espécie de batalhão de soldados preparados para o combate. Até demais!

Era notável o nervosismo da equipe mesmo em partidas consideradas fáceis. O talento era escasso.

Brasil e Argentina deram mais motivos ainda para se acreditar que no futebol de hoje não dá para vencer apenas com magia ou tampouco só com força. A mescla desses dois ingredientes é necessária.

Resumindo, a grande ironia é que fatalmente, um seleto com a defesa brasileira e um ataque argentino, ganharia a Copa com o pé nas costas. Por incrível que pareça!

Felipe Reis