quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um intruso entre os imortais

Iniesta e seu troféu em mãos
A eleição de Andrés Iniesta ao prêmio de melhor jogador da Europa em 2012 foi justa, mas não impediu uma certa surpresa por parte dos espectadores.

Deixar Lionel Messi com suas excepcionais marcas e recordes quebrados e Cristiano Ronaldo com o título espanhol, e também dono de grandes feitos individuais, era algo que nem o próprio meia catalão esperava.

Sou defensor da tese de que jogador que marca muitos gols sendo espetacular merece quase sempre levar vantagem em uma premiação como essa.  Não é para menos, ser incrível e conseguir aliar essa qualidade com eficiência é e foi obra para poucos na história do futebol.

No entanto, Iniesta, que não tem um perfil goleador, compensa essa "deficiência" com extrema maestria em outros quesitos. Posicionamento em campo, excelência no passe e regularidade constante são apenas alguns dotes que esse "monstro" tem em seu vasto repertório de adjetivos.

Certa vez, Zinedine Zidane, gênio francês, disse que ao ver Andrés com a bola, era como se estivesse olhando para um espelho seu dentro de campo.

E ele não estava errado!

Em minha opinião, além do camisa 8 do Barcelona se assemelhar demais no estilo do eterno astro, o nível de talento pode ser também comparado. E por que não?

Assim como Zizou, o atual melhor da Europa faturou tudo por clube e seleção. E o mais importante: sempre sendo fundamental para o grupo dentro e fora das quatro linhas.

O problema é que Iniesta, juntamente com Xavi, outro espetacular jogador, compete com Cristiano Ronaldo e Messi quando há votações deste tipo. E Todos sabem que é extremamente difícil superar dois mortais atacantes que fazem mais gols do que partidas que disputam.

Com certeza se não fosse por isso, os dois pilares do meio-campo barcelonista concorreriam e revezariam ano após ano um prêmio individual ainda maior: o de melhor do mundo.

Números de Andrés Iniesta na temporada 2011/2012

Jogos pelo Barcelona: 46 
Gols: 8 
Jogos pela seleção espanhola: 13
Gols: 2
Títulos: Supercopa da Espanha; Supercopa da Europa; Mundial Interclubes; Copa do Rey e Eurocopa de seleções.

Felipe Reis

domingo, 12 de agosto de 2012

Qual o melhor Dream Team?

Michael Jordan e Kobe Bryant : o aprendiz querendo ser maior que o mestre

Kobe Bryant falou o que quis e ouviu o que não pretendia. E a resposta não foi de qualquer um.  Dias antes dos jogos olímpicos, o jogador do Los Angeles Lakers disse que esta seleção norte-americana venceria, em um eventual duelo, aquela que disputou as Olimpíadas de Barcelona em 1992. 

Já a réplica de Michael Jordan, o maior jogador de basquete de todos os tempos, foi tão irônica quanto a ousadia de Kobe: uma enorme gargalhada. 

Durante os jogos, Dwyane Wade, ala-armador do Miami Heat e que deixou de ir à Londres devido a uma contusão, também se pronunciou sobre o assunto compactuando com o ex-astro do Chicago Bulls. 

É muito provável que Kobe Bryant tenha sido o melhor na modalidade após a aposentadoria de Michael Jordan. Suas conquistas e as espetaculares apresentações em jogos decisivos provam isso. 

No entanto, o pentacampeão da NBA pela franquia californiana perdeu uma grande chance de ficar calado e de ter respeitado a história de um grupo, que mesmo se algum dia for superado em números (o que não foi o caso desta vez), jamais ficará para trás em termos de legado e carisma.

O QUE CADA JOGADOR DO PRIMEIRO DREAM TEAM REPRESENTOU PARA O BASQUETE
 
Dream Team 1992: 11 membros no Hall of Fame

4 - Christian Laettner - Duke University: Era o único representante universitário do Dream Team. Iniciaria sua carreira na NBA logo depois dos Jogos Olímpicos atuando pelo Minnesota Timberwolves. Assim como em Barcelona, Laettner também não se destacou em 13 temporadas de liga norte-americana.

5 - David Robinson - San Antonio Spurs: Chegou a Barcelona como o grande jogador defensivo da NBA em 1992 e como novato do ano nos EUA em 1990. Anos depois viria a ser bicampeão da Liga com o San Antonio Spurs (1999 e 2003). Está entre os 50 maiores pontuadores da história na NBA.

6 - Patrick Ewing - New York Knicks: Nunca conquistou um título da NBA, mas é um dos jogadores mais reconhecidos e respeitados de todos os tempos. Está entre os 20 maiores pontuadores da história da Liga.

7 - Larry Bird - Boston Celtics: Um dos maiores de todos os tempos na modalidade. Chegou aos jogos com 3 MVP`s de temporada da Liga e 3 títulos da NBA na bagagem. É considerado um dos grandes arremessadores de 3 pontos da história.

8 - Scottie Pippen - Chicago Bulls: Foi o grande companheiro de Michael Jordan no Chicago Bulls e ao lado dele, faturou 6 títulos da NBA. Em 1992 já era bi-campeão da Liga.

9 - Michael Jordan - Chicago Bulls: Em 1992 todos já apontavam Michael Jordan como possível melhor de todos os tempos. O jogador vinha de um bicampeonato da NBA e já havia sido o maior pontuador da Liga por 6 temporadas consecutivas. O futuro confirmou todas as previsões e MJ hoje é considerado o maior de todos neste esporte.

10 - Clyde Drexler - Portland Trail Blazers: Excepcional e forte, Drexler viria a ser campeão da NBA 3 anos depois dos Jogos Olímpicos com o Houston Rockets. Também está entre os maiores pontuadores de todos os tempos na Liga.

11 - Karl Malone - Utah Jazz: Nunca foi campeão da NBA, mas anos depois dos Jogos Olímpicos veio a se tornar o segundo maior pontuador da história da competição norte-americana.

12 - John Stockton - Utah Jazz: Nunca faturou um título da NBA, mas anos após os Jogos Olímpicos de 1992 se tornou o líder de assistências na história da temporada regular da liga norte-americana com 15.806 passes para cesta.
 
13 - Chris Mullin - Golden State Warriors: Não foi um jogador de enorme destaque, mas era excelente nos arremessos de 3 pontos. Talento que lhe deu um lugar entre os 70 maiores pontuadores da história da NBA.

14 - Charles Barkley - Phoenix Suns: Um dos mais emblemáticos e polêmicos jogadores da história. Também é considerado um dos maiores da modalidade que nunca teve a oportunidade de ganhar o título da Liga. Meses após os Jogos Olímpicos, seria o MVP da temporada na NBA.

15 - Magic Johnson - Los Angeles Lakers: Até 1992 já tinha 5 títulos da NBA e na época era o grande líder de assistências da história da liga norte-americana em temporada regular. Atualmente, o ex-armador se encontra em 4° neste ranking com 10.141 passes para cesta, porém em média permanece como primeiro com 11.2 por partida.

OS NÚMEROS DAS DUAS SELEÇÕES DURANTE OS JOGOS OLÍMPICOS


Desempenho do DREAM TEAM em 1992

* Média de 117,3 pontos feitos por partida.
* Média de 73,5 pontos sofridos por partida.
* Diferença média de pontos por partida de 43,8.
* Total de 938 pontos assinalados e 588 pontos sofridos.

 Desempenho do DREAM TEAM em 2012

* Média de 115,5 pontos feitos por partida
* Média de 83, 3 pontos sofridos por partida
* Diferença média de pontos por partida de 32,2.
* Total de 924 pontos assinalados e 667 pontos sofridos.

          QUEM JÁ ERA CAMPEÃO DA NBA QUANDO ESTEVE NO DREAM TEAM 1992

Magic Johnson (5) :  1979/1980 - 1981/1982 - 1984/1985 - 1986/1987 - 1987/1988
Larry Bird (3) : 1980/1981 - 1983/1984 - 1985/1986
Michael Jordan (2) : 1990/1991 - 1991/1992
Scottie Pippen (2) : 1990/1991 - 1991/1992

          QUEM JÁ ERA CAMPEÃO DA NBA QUANDO ESTEVE NO DREAM TEAM 2012

Kobe Bryant (5) : 1999/2000 - 2000/2001 - 2001/2002 - 2008/2009 - 2009/2010
Lebron James (1) : 2011/2012
Tyson Chandler (1) : 2010/2011

                                      O ÁLIBI DE KOBE BRYANT 

Kobe Bryant atuando pelos EUA
Um bom argumento que pode ser favorável ao que disse Kobe Bryant, é que há 20 anos atrás os jogadores das demais seleções não sabiam como lidar com os profissionais da NBA.

Ainda hoje, os EUA conseguem manter uma grande soberania sobre os rivais, mas é notável a evolução de alguns países devido a migração de muitos de seus atletas para a liga norte-americana (ver relação abaixo). Processo que dificulta o trabalho dos astros da atualidade.

Porém, ao mesmo tempo que isso é uma considerável desculpa que o ala do Los Angeles Lakers pode usar, analiso que devemos comparar as duas equipes pela proporção de superioridade que elas exerceram sobre os adversários nos respectivos períodos. Independente da evolução deles.

Afinal, todos são seres humanos e aqueles galáticos não tiveram culpa de serem muito melhores que os demais na época.

 Lista de jogadores estrangeiros que atuavam na NBA durante os jogos olímpicos de Barcelona em 1992

Croácia: (2)
- Drazen Petrovic (New Jersey Nets)
- Stojko Vrankovic (Boston Celtics

Lituânia: (1)
 - Šarūnas Marčiulionis (Golden State Warriors)

Rússia (Comunidade dos Estados Independentes): (1)
 - Alexander Volkov (Atlanta Hawks)

Austrália: (1)
 - Luc Longley (Minnesota Timberwolves)

Alemanha: (1)
 - Detlef Schrempf (Indiana Pacers)

Venezuela: (1)
- Carl Herrera (Houston Rockets)

Lista de jogadores estrangeiros que atuam na NBA durante as olimpíadas de Londres em 2012 

França: (5)
- Tony Parker (San Antonio Spurs)
- Kevin Seraphin (Washington Wizards)
- Nicolas Batum (Portland Trail Blazers)
- Boris Diaw (San Antonio Spurs)
- Ronny Turiaf (Miami Heat)

Espanha: (4)
- Paul Gasol (Los Angeles Lakers)
- José Calderon (Toronto Raptors)
- Marc Gasol (Memphis Grizzlies)
- Serge Ibaka (Oklahoma City Thunder)

Brasil: (4)
- Leandrinho Barbosa (Indiana Pacers)
- Nenê Hilário (Washington Wizards)
- Tiago Splitter (San Antonio Spurs)
- Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers)

Argentina: (3)
- Luis Scola (Houston Rockets)
- Manu Ginobili (San Antonio Spurs)
- Carlos Delfino (Milwaukee Bucks)

Lituânia: (1)
- Linas Kleiza (Toronto Raptors)

Austrália: (1)
- Patrick Mills (San Antonio Spurs)

Nigéria: (1)
- Al-Farouq Aminu (New Orleans Hornets) 

Rússia: (1)
- Timofey Mosgov (Denver Nuggets)

Grã-Bretanha: (1)
- Luol Deng (Chicago Bulls)

China: (1)
- Yi Jianlian (Dallas Mavericks)
  
Comparações à parte e deixando de lado as estatísticas, a única certeza é que um duelo imaginário entre os dois espetaculares esquadrões seria um belíssimo ALL STAR GAME. 

Felipe Reis

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Qual é o verdadeiro país do voleibol?

A Rússia ainda lidera o ranking geral de títulos no vôlei de quadra
Em dias de jogos olímpicos todos arriscam dar o seu palpite em esportes que poucos realmente acompanham em outras épocas.

No vôlei de quadra, tanto masculino como feminino, o Brasil sempre apareceu entre os favoritos nos últimos anos. Devido a isso, criou-se o hábito do telespectador brasileiro achar que entende algo dessa modalidade.

O que poucos sabem é a diferença entre os torneios que nossas seleções disputam periódicamente e quem são os verdadeiros "donos" desse esporte em termos de conquistas no quadro geral dessas competições.

Os mais novos juram que o Brasil é sim a capital mundial do vôlei. Principalmente pelos retrospectos recentes. Já os mais céticos defendem a tese de que é preciso contabilizar toda a história e títulos conquistados em todos os grandes campeonatos da modalidade para verificar isso.

Vamos então conhecer os maiores vencedores de cada evento e ver se o Brasil está realmente entre os maiores na história.

Masculino

Liga Mundial de Vôlei: Competição anual no qual o país-sede da fase final se classifica automaticamente para esta etapa da disputa.
Brasil - 9 títulos (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010)
Itália - 8 títulos (1990, 1991, 1992, 1994, 1995, 1997, 1999 e 2000)
Rússia/URSS - 2 títulos (2002 e 2011)
Cuba - 1 título (1998)
EUA - 1 título (2008)
Holanda - 1 título (1996)
Polônia - 1 título (2012)

Copa do Mundo de Vôlei: Disputada a cada 4 anos (ímpar), a competição envolve 12 equipes e serve como qualificatório para os jogos olímpicos. O país-sede é sempre o Japão.
Rússia/URSS - 6 títulos (1965, 1977, 1981, 1991, 1999 e 2011)
Brasil - 2 títulos (2003 e 2007)
Cuba - 1 título (1989)
Itália - 1 título (1995)
EUA - 1 título (1985)
Alemanha Oriental - 1 título (1969)

Campeonato Mundial de Vôlei: Disputada a cada 4 anos (par), a competição engloba 24 equipes e o país-sede sempre varia.
Rússia/URSS - 6 títulos (1949, 1952, 1960, 1962, 1978 e 1982)
Brasil - 3 títulos (2002, 2006 e 2010)
Itália - 3 títulos (1990, 1994 e 1998)
Rep. Checa - 2 títulos (1956 e 1966)
Polônia - 1 título (1974)
EUA - 1 título (1986)
Alemanha Oriental - 1 título (1970)

Torneio Olímpico de Vôlei: Competição disputada durante os jogos olímpicos.
Rússia/URSS -3 títulos (1964, 1968 e 1980)
Estados Unidos - 3 títulos (1984, 1988 e 2008)
Brasil - 2 títulos (1992 e 2004)
Japão - 1 título (1972)
Iugoslávia - 1 título (2000)
Holanda - 1 título (1996)

Quadro geral de conquistas no voleiball masculino:

Rússia/URSS - 17 títulos
Brasil - 16 títulos
Itália - 12 títulos
EUA - 6 títulos
Cuba - 2 títulos
Holanda - 2 títulos
Rep. Checa - 2 títulos
Alemanha Oriental - 2 títulos
Polônia - 2 títulos
Iugoslávia - 1 título
Japão - 1 título


Feminino

Grand Prix de Vôlei: Criada em 1993, esta competição é uma espécie de versão feminina da Liga Mundial. Em 19 edições, apenas 3 não foram disputadas no continente asiático.
Brasil - 8 títulos (1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008 e 2009)
EUA - 5 títulos (1995, 2001, 2010, 2011 e 2012)
Rússia/URSS - 3 títulos (1997, 1999 e 2002)
Cuba - 2 títulos (1993 e 2000)
China - 1 título (2003)
Holanda - 1 título (2007)

Copa do Mundo de Vôlei: Disputada a cada 4 anos (ímpar), a competição envolve 12 equipes e serve como qualificatório para os jogos olímpicos. Com exceção da primeira edição (1973), o país-sede é sempre o Japão.
Cuba -  4 títulos (1989, 1991, 1995 e 1999)
China - 3 títulos (1981, 1985 e 2003)
Itália - 2 títulos (2007 e 2011)
Rússia/URSS - 1 título (1973)
Japão -  1 título (1977)

Campeonato Mundial de Vôlei: Disputada a cada 4 anos (par), a competição engloba 24 equipes e o país-sede sempre varia.
Rússia/URSS - 7 títulos (1952, 1956, 1960, 1970, 1990, 2006 e 2010)
Japão - 3 títulos (1962, 1967 e 1974)
Cuba - 3 títulos (1978, 1994 e 1998)
China - 2 títulos (1982 e 1986)
Itália - 1 título  (2002)

Torneio Olímpico de Vôlei: Competição disputada durante os jogos olímpicos.
Rússia/URSS - 4 títulos (1968, 1972, 1980 e 1988)
Cuba - 3 títulos (1992, 1996 e 2000)
Japão - 2 títulos (1964 e 1976)
China - 2 títulos (1984 e 2004)
Brasil - 1 título (2008)

Quadro geral de conquistas no voleiball feminino:

Rússia/URS - 15 títulos
Cuba - 12 títulos
Brasil - 9 títulos
China - 8 títulos
Japão - 6 títulos
EUA - 5 títulos
Itália - 3 títulos
Holanda - 1 título

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QUADRO GERAL DE CONQUISTAS NO FEMININO E MASCULINO: 

Brasil e Rússia dominam o cenário dentro da modalidade
Rússia/URSS - 32
Brasil - 25
Itália - 15
Cuba - 14
EUA - 11 
China - 8
Japão - 7
Holanda - 3
Alemanha - 2
Polônia - 2
Iugoslávia - 1


Quem subirá um degrau no ranking das grandes seleções campeãs após os Jogos Olímpicos de Londres?


Felipe Reis

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O tempo não perdoa nem os maiores

Roberto Carlos defendendo a seleção brasileira
Nesta quarta-feira, 1, um dos maiores laterais esquerdos da história anunciou sua aposentadoria. É mais um jogador que deverá ser colocado ao status de mito quando no futuro, o seu nome for envolvido em algum assunto futebolístico numa roda de amigos.

Roberto Carlos não foi um primor de habilidade tal como Júnior era ou agora Marcelo vem se mostrando. Certamente por isso não teria vocação para ser um meia esquerda como a maioria dos laterais habilidosos e dribladores vem tentando. Tanto que nunca arriscou essa fuga do seu setor de origem.

Em contrapartida, o agora ex-jogador, era dono de uma técnica rara nos fundamentos primordiais do futebol. Foi com sua excelência no domínio de bola, no preparo físico exemplar, no preenchimento de espaços, nas cobranças de falta e no ataque mortal com seus chutes fortes, que Roberto Carlos se manteve no topo mundial da posição por longos 12 ou 13 anos.

Agora, com todos os títulos possíveis e imagináveis na bagagem e com 39 anos de idade, o craque resolveu se entregar ao tempo e deixar os gramados de uma maneira bonita, e por incrível que pareça, em considerável forma.

Um grand finale para um exímio profissional que, em alguns momentos de sua carreira foi duramente criticado, mas nunca deixou de ser respeitado.

RC6 no Galo: 3 jogos em 1992
Clubes por onde passou:

União São João: 33 jogos - 10 gols 
Atlético-Mg: 3 jogos - 0 gols
Palmeiras: 185 jogos - 17 gols
Inter de Milão: 34 jogos - 7 gols
Real Madrid: 584 jogos - 71 gols
Fenerbahce: 81 jogos - 10 gols
Corinthians: 63 jogos - 5 gols
Anzhi: 32 jogos - 5 gols

Seleção Brasileira: 125 jogos - 11 gols


Títulos conquistados:

2007 e 2008 - Super Liga Turca ( Fenerbahçe - Turquia )
2007 - TFF Süper Kupa ( Fenerbahçe - Turquia )
2002 - UEFA Super Cup ( Real Madrid)
1998 e 2002 - Copa Intercontinental ( Real Madrid ) 
1997-98, 1999-00 e 2001-02 - UEFA Champions League ( Real Madrid )
1997, 2001 e 2003 - Supercopa de España ( Real Madrid ) 
1996-97, 2000-01, 2002-03 e 2006-07 - La Liga ( Real Madrid ) 
1993 e 1994 - Campeonato Paulista ( Palmeiras ) 
1993 e 1994 - Campeonato Brasileiro ( Palmeiras ) 
1993 - Torneio Rio-São Paulo ( Palmeiras ) 
2002 - Copa do Mundo (Seleção Brasileira)
1997 e 1999 - Copa América (Seleção Brasileira)
1997 - Copa das Confederações (Seleção Brasileira)
1996 - Jogos Olímpicos - Medalha de Bronze (Seleção Brasileira)

Felipe Reis