A Espanha é a nova campeã mundial de futebol e nada mais justo para coroar uma geração tão talentosa como esta. Acredito que se perdesse tal oportunidade, fatalmente demoraria uma outra vida para conseguir a proeza máxima do esporte mais popular do planeta.
Não é todo dia que um seleto pode reunir jogadores como Xavi, Iniesta, David Villa, Fernando Torres e Pedro. Sem contar com o setor defensivo, que foi essencial durante a trilha percorrida durante a competição. Cassilas, Puyol, Sérgio Ramos e Pique formaram uma barreira monstruosa contra os adversários.
Elogios à parte, minha visão é clara e nítida de que apesar de tanto talento em um time só, o ponto forte era mesmo o entrosamento. A base da seleção espanhola vinha de dois dos maiores clubes do mundo. Para se ter uma idéia, na escalação que começou a final contra a holanda, 10 dos 11 jogadores pertenciam ao Barcelona ou Real Madrid.
Cheguei a duvidar da Espanha, achando que era uma equipe de muito toque de lado e pouca criação, e realmente foi. Tanto que se tornou a campeã do mundo com menos gols na história. No entanto, isso não impede de dizer que foi merecido.
Enfim, deixo aqui meus parabéns aos espanhóis, mas faço uma observação negativa deles dentro de campo. Devido a conflitos étnicos, que admito desconhecer por completo, os atletas se limitavam a cantar o hino, quando este era tocado. Triste, talvez nem todos estejam felizes por lá.
Felipe Reis