quarta-feira, 4 de abril de 2018

CR7: uma máquina genial ou um gênio mecânico?

CR7 arma a bicicleta para matar a Juventus na Itália 

Não dá mais para negar, Cristiano Ronaldo é sim o maior e melhor atacante de todos os tempos.

Dotado de inúmeras ferramentas em seu repertório para finalizações, o português vem provando ano a ano que no ofício de fazer gols ninguém foi ou é melhor do que ele.

Na possível discussão, muito se falará de nomes como Gerd Muller, Romário, Ronaldo Fenômeno, Ibrahimovic, Luis Suarez, Van Basten e tantos outros, mas o fato é que nenhum deles chega perto do que vem fazendo o Gajo. 

Se perante alguns dos citados, Cristiano leva desvantagem no talento natural, com certeza compensa na extensa regularidade e nos múltiplos recordes quebrados através de muito trabalho e profissionalismo. 

E se em seu íntimo, você ainda nega algo que é óbvio, aqui vai algumas lideranças em estatísticas que o camisa 7 do Real Madrid e seleção portuguesa ostenta:  

- Maior artilheiro da história do Real Madrid
- Maior artilheiro da história da Uefa Champions League
- Maior artilheiro da história do Mundial de Clubes FIFA
- Maior artilheiro da história da seleção portuguesa
- Maior artilheiro da história das Eurocopas
- Maior artilheiro da histórias das Eliminatórias Europeias 

Felipe Reis

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Um "obrigado" com gosto de cobrança

Ronaldinho Gaúcho ganhou tudo o que podia na carreira
Sabe aquela sensação de ser gigante, mas que poderia ter sido ainda maior? É o que Ronaldinho Gaúcho deixou no pensamento de todos nós.

Nem mesmo os dois prêmios de melhor do mundo (2004 e 2005) e todos os títulos possíveis no currículo, seja por clube ou seleção, impedem os torcedores de refletirem sobre que patamar (que já é altíssimo) R10 poderia ter alcançado se tivesse levado sua carreira com mais comprometimento.

Referência e ídolo para os mais novos, Ronaldinho foi como uma espécie de resgate do futebol arte aos mais velhos. Em certo período, era ele o diferente, era ele o genial dentro das quatro linhas. É bem verdade que pela seleção brasileira, o craque nunca demonstrou a mesma qualidade que desempenhava nos clubes durante seu auge, ainda assim conseguiu ter papel importante nas conquistas da Copa do Mundo de 2002 e da Copa das Confederações de 2005, sem contar o gol antológico marcado contra a Venezuela na Copa América de 1999, quando era apenas um garoto.

Então como cobrar algo a mais de um jogador que fez tanto? É simples, por sabermos do que era capaz de realizar no ápice, ver sua queda de produção notória após a Copa do Mundo de 2006, nos deu um sentimento de vazio e até raiva. Isso mesmo, raiva! Raiva por não compreender como aquele "mago", inteligentíssimo com a bola em seu domínio, não entendia o que seu talento representava na época e por simplesmente ter "largado de mão", sem mais nem menos, uma trajetória tão gloriosa.

Apesar disso, com sua aposentadoria, R10 deixa um legado de grandes fãs dentro do futebol. Jogadores como Messi e Neymar, que hoje são os ícones do que esse esporte tem de melhor e que na opinião do blogueiro que vos escreve já superaram o agora ex-atleta, exaltam com extremo louvor a habilidade do astro com a bola nos pés. E se até dois extraordinários como esses agradecem o "Bruxo" por ter existido, como nós, simples mortais e meros torcedores, não agradeceríamos? Obrigado, Ronaldinho!

Felipe Reis