quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vale a pena ver de novo?


Após muito se especular, finalmente Robinho acertou sua volta ao lugar que surgiu para o futebol, por sinal o único em que conseguiu demonstrar todo o seu potencial.

O Santos conseguiu um empréstimo de 6 meses junto ao Manchester City, dono do passe do atacante. A diretoria do time inglês exigiu que o peixe pague os salários do jogador, que, provavelmente, serão pagos com a ajuda de patrocinadores. Ainda não foi definida a data da apresentação oficial de Robinho.

Eu precisava escrever aqui o que eu acho desse retorno. Ao meu ver os torcedores santistas estão se iludindo demais com algo que não será tão vantajoso assim.

Por mais que seja ótimo para o cenário nacional ter mais um craque em seus gramados, será que particularmente para o Santos valerá a pena? O contrato dele de 6 meses, na verdade durará três, uma vez que em Maio, Robinho terá que se apresentar à seleção para a disputa da copa do Mundo. Fatalmente ele não ficará de fora da lista de Dunga.

Basta pensar, no mesmo mês de maio apenas o Campeonato Paulista estará terminado, enquanto a Copa do Brasil só acaba no dia 4 de agosto. É arriscar algo muito caro para poucas pretensões.

Sem contar que o mundo realmente dá voltas. Há 4 anos e meio atrás, Robinho desprezava o Santos para jogar no Real Madrid. Hoje ele precisa mais do que nunca do clube para provar ao técnico da seleção de que está bem para disputar o Mundial.

Felipe Reis

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma rachadura na cruz de malta


Após dois anos longe de qualquer atividade política dentro do Vasco da Gama, Eurico Miranda está de volta. Com menos poder, dessa vez o ex-chefão cruzmaltino exercerá o cargo de presidente do Conselho de Beneméritos do Clube.

Se o Vasco pretendia andar sempre para frente no ano em que retorna a elite do futebol Brasileiro, com certeza a eleição do polêmico dirigente foi um passo falso em sua trilha.

Será questão de tempo para o atual presidente e maior ídolo da história do clube, Roberto Dinamite, chocar suas idéias com as opiniões do recém conselheiro e autoritário Eurico Miranda, já que os dois são declarados inimigos publicamente.

Felipe Reis

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quem ficou feliz? O CSKA!


Após uma longa e intensa novela com a diretoria do Palmeiras e os donos de seu passe, o CSKA, enfim o destino de Vagner Love está certo: É o Flamengo.

O jogador que ficará no clube carioca até o dia 31 de julho, foi emprestado gratuitamente pelos russos, depois de uma jornada rápida e fracassada pelo alviverde do Parque Antártica.

Para falar a verdade, não sei quem fez o bom negócio nessa situação. Vagner Love é um atleta que, para mim, tem muito mais marketing na imagem do que futebol nos pés. Até hoje não o vi demonstrar nada de espetacular dentro de campo.

Prova disso é que sua trajetória vitoriosa se resume em um título da Série B em 2003 pelo próprio Palmeiras e uma taça da Copa da UEFA em 2005 pelo CSKA. Como disse anteriormente, vejo esse atacante como mais um exemplo de nome forte na mídia, mas que dentro de campo não corresponde tão bem assim.

Felipe Reis

sábado, 2 de janeiro de 2010

Se cuida Peixe!!!


O Santos de 2010 estará longe de qualquer tipo de badalação. Com contratações duvidosas para a próxima temporada, é possível que o peixe tenha dificuldades para conseguir bons resultados nos campeonatos que disputará.

Sem contar que o elenco para esse ano não deverá ter os zagueiros Adaílton e Eli Sabiá, o volante Germano, o goleiro Douglas e os atacantes Felipe Azevedo e Kléber Pereira. Todos eles com contrato encerrado no último dia 31. Sendo assim, é notório que Dorival Jr. terá pouco o que fazer com o que obtiver em mãos.

Até o momento, não consigo enxergar a atual equipe do Santos fazendo frente contra seus principais rivais do estado em 2010. Mesmo com toda boa intenção e esforço para um êxito imediato que a nova diretoria vem mostrando ter, acredito que esses objetivos só serão conquistados em um prazo longo de tempo. O problema é que a torcida caiçara não costuma ser muito paciente.

Felipe Reis