segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um buraco sem fim

Jogadores palmeirenses após mais um rebaixamento
Quando o Palmeiras faturou o título da Copa do Brasil meses atrás, fiz questão de escrever neste blog sobre a importância daquele momento para o clube e também de destacar que o novo troféu na galeria alviverde não tinha que ser algo esporádico na rotina da instituição. O Palmeiras deveria voltar a pensar como time grande e se acostumar novamente a ser campeão.

O que eu não poderia imaginar é que, quatro meses depois, isso seria o menor dos problemas no Palestra. O clube caiu para a segunda divisão do futebol brasileiro e uma das culpadas por essa queda, por incrível que pareça, foi a ressaca da comemoração pela conquista da principal competição nacional do primeiro semestre.

O Brasileirão ficou em segundo plano e o grupo, deslumbrado pelo primeiro troféu de âmbito nacional no século, amargou seguidas derrotas no campeonato. E Nem mesmo a sequência de insucessos fez o time colocar os pés no chão. Iludido pela boa campanha em uma Copa do Brasil de baixo nível técnico, o elenco pensou que pudesse recuperar os pontos perdidos quando quisesse.

Puro erro! A situação só piorou e o resultado final foi o que aconteceu hoje: o retorno para a série B.

Agora, é pensar no que vem pela frente. E saber que o trabalho para a recuperação deverá ser árduo em 2013.

Ao mesmo tempo em que uma instituição como o Palmeiras não pode se acostumar com rebaixamentos (é o segundo em 10 anos), é preciso ter o conhecimento de que ano que vem tem Libertadores da América e não será permitido lacunas para ilusões com a presença na competição continental. Se priorizá-la sem planejamento, não só cairá cedo nela, como também não voltará à elite do futebol brasileiro em 2014.

Felipe Reis

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