Rincón levanta o troféu do primeiro mundial do Corinthians |
Tem muito torcedor rival negando o campeonato mundial conquistado pelo Corinthians em 2000, óbviamente, por não ser agradável a ele. Há quem desmereça também o título brasileiro de 2005 sem nem saber sobre o que realmente houve.
Tudo bem, tudo bem! Torcedor é assim mesmo e a passionalidade existe.
Porém, quando os asteriscos em conquistas envolvem a seleção ou um ídolo nacional, todos fingem esquecer ou preferem nem se informar sobre o assunto para evitar o famoso "putz, que decepção! Cresci ouvindo o contrário."
Ayrton Senna, é, aquele mesmo intocável na opinião popular, venceu um campeonato mundial (em 1988) com menos pontos na temporada do que seu rival (não cabe aqui explicar o regulamento). E mesmo tomando conhecimento desse fato, tente achar algum indivíduo que conteste tal acontecimento!
Muita gente talvez nem saiba disso e o idolatra apenas por seguir o embalo de gerações anteriores. Ou seja, o rotularam como herói irretocável somente por ouvir pai, mãe, tio ou tia, comentando sobre suas grandes vitórias.
E a seleção brasileira de 1962 então? Que teve Garrincha expulso na semi-final da Copa e, por uma manobra política, conseguiu utilizar o atacante na final? Algum cidadão por aqui discute isso ou desmerece o bimundial canarinho? Não, né? Seria difícil para nós, acomodados em saber verdades, colocarmos um ponto de interrogação em um enorme feito do nosso país.
E olha que naquela mesma competição, Nilton Santos cometeu um penalti escandaloso (não assinalado pelo árbitro) contra a Espanha em uma partida que talvez não fosse vencida pelo Brasil. O jogo já estava 1 a 0 para o adversário e quem perdesse era eliminado.
Sabendo de apenas dois de tantos exemplos que poderiam ser citados, quem quiser continuar com a ignorância de negar uma informação clara, óbvia e de fácil acessso a todos, apenas por ela seguir a contra-mão do seu achismo, fique a vontade!
A verdade, infelizmente para muitos, é que, por regulamento oficial, o Corinthians é sim bicampeão mundial interclubes. Doa a quem doer!
Felipe Reis