Brasil na Copa das Confederações: título incontestável |
Num Maracanã lotado, o Brasil, motivado por estar enfrentando o grande bicho-papão dos últimos anos, não deu chances a um adversário um tanto que desinteressado, mas também perdido com a pressão sofrida pelos jogadores brasileiros.
Não tem como negar. Foi épico!
Quando o hino nacional foi tocado e os atletas continuaram a cantar após a sua execução, já dava para sentir que o vitorioso seria o dono da casa. E com muita propriedade, foi o que aconteceu!
Junto com o quarto título da competição, veio o resgate do respeito à camisa amarela que estava perdido pelo mundo. O Brasil vinha sendo visto como franco atirador nos últimos amistosos contra grandes seleções e, principalmente nessa final diante dos espanhóis, então invictos há 29 jogos, era praticamente certo que perderia a disputa.
É necessário observar que além da motivação de ter que provar algo a sua torcida e do fator casa, houveram outros pontos embutidos que podem ser relacionados ao sucesso do Brasil dentro do torneio. O período que Luiz Felipe Scolari teve para trabalhar e descobrir Luiz Gustavo e Paulinho como sua dupla de volantes preferida e Fred como o centroavante ideal foi tão importante e válido quanto o futebol de alto nível que Neymar desempenhou. Se o craque não foi genial como poderia, conseguiu ser eficiente e decisivo quando precisou.
Já aos críticos assíduos de Mano Menezes, é bem justo lembrar que foi o antecessor de Felipão que descobriu Paulinho ainda no Bragantino e o levou ao Corinthians. Sem contar que foi em seu comando na seleção que Luiz Gustavo ganhou a primeira chance de vestir a camisa 5 estrelas. E não esqueçamos que o mesmo Mano levou Fred à Copa América em 2011, e devido a isso ouviu inúmeras críticas por apostar em um atacante mais centralizado.
Menções honrosas à parte, é preciso salientar que tivemos uma Espanha com seus jogadores sem férias há duas temporadas e querendo, mais do que nunca, o seu merecido descanso após algumas conquistas.
Não, isso não é um demérito ao que o Brasil realizou, mas o peso de uma Copa das Confederações não é nada comparável ao de uma Copa do Mundo. Ano que vem, a motivação dos europeus será diferente. E com certeza, o respeito pelo time canarinho também!
Felipe Reis
Não tem como negar. Foi épico!
Quando o hino nacional foi tocado e os atletas continuaram a cantar após a sua execução, já dava para sentir que o vitorioso seria o dono da casa. E com muita propriedade, foi o que aconteceu!
Junto com o quarto título da competição, veio o resgate do respeito à camisa amarela que estava perdido pelo mundo. O Brasil vinha sendo visto como franco atirador nos últimos amistosos contra grandes seleções e, principalmente nessa final diante dos espanhóis, então invictos há 29 jogos, era praticamente certo que perderia a disputa.
É necessário observar que além da motivação de ter que provar algo a sua torcida e do fator casa, houveram outros pontos embutidos que podem ser relacionados ao sucesso do Brasil dentro do torneio. O período que Luiz Felipe Scolari teve para trabalhar e descobrir Luiz Gustavo e Paulinho como sua dupla de volantes preferida e Fred como o centroavante ideal foi tão importante e válido quanto o futebol de alto nível que Neymar desempenhou. Se o craque não foi genial como poderia, conseguiu ser eficiente e decisivo quando precisou.
Já aos críticos assíduos de Mano Menezes, é bem justo lembrar que foi o antecessor de Felipão que descobriu Paulinho ainda no Bragantino e o levou ao Corinthians. Sem contar que foi em seu comando na seleção que Luiz Gustavo ganhou a primeira chance de vestir a camisa 5 estrelas. E não esqueçamos que o mesmo Mano levou Fred à Copa América em 2011, e devido a isso ouviu inúmeras críticas por apostar em um atacante mais centralizado.
Menções honrosas à parte, é preciso salientar que tivemos uma Espanha com seus jogadores sem férias há duas temporadas e querendo, mais do que nunca, o seu merecido descanso após algumas conquistas.
Não, isso não é um demérito ao que o Brasil realizou, mas o peso de uma Copa das Confederações não é nada comparável ao de uma Copa do Mundo. Ano que vem, a motivação dos europeus será diferente. E com certeza, o respeito pelo time canarinho também!
Felipe Reis
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