quinta-feira, 7 de julho de 2011
Culpado ou inocente?
Durante os 9 meses que esteve no comando do São Paulo, Paulo César Carpegiani viveu sob olhares desconfiados por parte dos torcedores em relação ao seu trabalho. De maneira silenciosa, a diretoria teve uma grande parcela de responsabilidade para que isso acontecesse.
A verdade é que o agora ex-treinador tricolor não teve culpa nos fracassos de atletas de nome contratados recentemente e nem por pratas-da-casa não se mostrarem talentosos como dirigentes falavam ao tentarem vender seu "peixe".
Jogadores como Fernandão, Rodrigo Souto, Cléber Santana e Júnior César foram bem abaixo do esperado, enquanto Ilsinho, Marlos, Xandão, Jean e alguns outros que se mostraram bem no começo de suas carreiras, não conseguem manter o mesmo nível técnico de antes. Paulo César nada poderia fazer a respeito disso.
Apesar desses bons argumentos de defesa, inúmeros eram os são paulinos que o criticavam assiduamente e após a crise que o técnico teve com Rivaldo por não utilizá-lo em um jogo decisivo da Copa do Brasil, sua permanência no clube estava com os dias contados.
Outra verdade é que ao não escalar o pentacampeão, Carpegiani compraria uma grande briga com torcida e diretoria, já que barrar um jogador conceituado, ele estando bem ou não, pode pesar contra, e pesou.
Os mais coerentes sabem que o treinador estava certo em não colocá-lo para jogar. Afinal quem é que nega que Rivaldo esteja mal e não tenha condições técnicas e físicas necessárias para ser titular de um grande clube como o São Paulo? Somente os mais apaixonados e menos lúcidos responderiam sim a essa resposta.
Como no país do futebol a paixão é sempre maior do que a razão, a frase "A culpa é do treinador" valerá por muito tempo.
Felipe Reis
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