Sempre decisivos, CR7 e Messi tiveram seus dias de azar |
Infelizmente essa é a opinião do blogueiro que vos escreve, mas o que pode ser visto através de redes sociais é que os erros dos dois melhores jogadores do mundo na atualidade fizeram a alegria daqueles telespectadores que só acompanham futebol europeu quando as emissoras abertas resolvem transmití-lo de forma oportunista em busca de mais audiência.
Enquanto o camisa 10 barcelonista foi taxado de "pipoqueiro" e "amarelo", o atacante merengue passou de melhor jogador do mundo à mascarado e merecedor da derrota em apenas 120 minutos (Cristiano Ronaldo tinha feito os dois gols da vitória parcial do Real Madrid sobre o Bayern de Munique por 2 a 1, mas nas decisões por penaltys não converteu o seu).
Imagem divulgada pelo público em redes sociais |
A verdade é que o brasileiro reclama de outros povos, mas sem olhar para o próprio umbigo, não percebe que é o mais bairrista possível, principalmente quando o assunto é futebol, um esporte em que já fomos o número 1, mas que há tempos precisamos aprender com os europeus, seja na questão tática e até mesmo técnica.
Agora fica a questão: como ousar contestar Lionel Messi, que nesses últimos 10 meses fez 63 gols e realizou 27 assistências em 55 jogos disputados ou discutir o faro artilheiro de Cristiano Ronaldo com seus 56 gols em 51 partidas neste mesmo período? É o velho estilo "brasuca" de sempre dar um jeitinho para tudo, até mesmo arrumar defeitos onde não tem.
Por mais uma grande ironia e injustiça do destino, basta apenas uma pequena má vontade com os dois excepcionais craques, e as melhores temporadas da carreira de ambos podem ser lembradas por um fracasso individual de cada um.
Felipe Reis
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