Rivaldo representando o Brasil na Copa de 2002 |
Também não consigo engolir o fato de que o pernambucano foi brilhante naquela Copa de 2002. Já vi e revi, por várias vezes, todos os 7 jogos daquele torneio e não há 90 minutos especiais que me façam mudar de opinião ainda sabendo que compartilho esse achismo com poucos.
Rivaldo foi o melhor do mundo em 1999 |
Para o "fominha" Rivaldo, a combinação "corte para a direita e chute rasteiro no canto" era quase sempre a primeira opção.
Ronaldo que o diga!
Oliver Kahn teve que dar uma mãozinha e consertar o individualismo de seu companheiro para que o gol do Brasil saísse de seus pés naquela final contra a Alemanha.
No entanto, tenho que admitir que o escrito acima é apenas fruto de uma visão particular. Se formos colocar o seu aproveitamento em formato estatístico, veremos que o pentacampeão merece e precisa ser respeitado.
Vencedor e goleador por onde passou, Rivaldo também tem muitos méritos no que conquistou. Não é qualquer um que chega ao topo do mundo de forma individual e coletiva. Não é qualquer um que se torna artilheiro e campeão de Copa América. Não é qualquer um que é vice-artilheiro do campeonato espanhol por 3 vezes em 6 edições disputadas e duas vencidas. Não é qualquer um que estufa mais as redes numa edição de Champions League. Definitivamente, o cara não é qualquer um!
O problema é que seu fim de carreira está parecendo ao de um qualquer!
Rivaldo no SPFC: passagem frustrada |
O que não tem cabimento é acompanhar um velho Rivaldo perambulando, de forma teimosa, por verdadeiros becos sombrios do mundo futebolístico e que quando se intromete a atuar em um nível técnico mais elevado, deixa um ar constrangedor.
Suas aventuras por Grécia, Uzbequistão e Angola, sua vergonhosa e curta trajetória recente pelo São Paulo e sua situação atual junto ao São Caetano - último lugar no Campeonato Paulista - certamente não são dignas de complementar um currículo que tem Copa do Mundo.
O que podemos fazer se Rivaldo quer assim? O único que pode encerrar sua missão dentro do esporte que lhe consagrou, é somente ele mesmo.
Cabe a nós, críticos ou fãs, alertá-lo sobre um eventual vexame desnecessário. E isso vem acontecendo.
Felipe Reis
Rivaldo não passou de um bom jogador em um momento excelente em 2002 que lhe deu status de craque que não é, inventado pela mídia. Nessa, eu não caio!
ResponderExcluirSaudações!!!