segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O penta do Doutor

Jogadores corintianos comemoram o quinto título brasileiro do clube
A madrugada do dia 4 de Dezembro de 2011 começou mais triste para o torcedor corintiano. Morria Doutor Sócrates, um dos maiores ídolos da história do clube alvinegro do Parque São Jorge.

Acontece que quando um ser é iluminado, ele consegue ser importante até mesmo depois de seu óbito. E "Magrão" era definitivamente, uma estrela iluminada.

A péssima notícia que chegou aos ouvidos dos jogadores poucas horas antes do jogo decisivo diante do arqui-rival Palmeiras serviu como um antídoto motivacional à conquista do pentacampeonato brasileiro.

Justiça seja feita, não foi apenas isso que rendeu ao Corinthians o seu quinto título nacional. A manutenção de seu treinador após alguns maus resultados e a força que o conjunto ganhou com o passar dos meses foram fatores primordiais para o sucesso dentro da competição

Em 2012, é provável que Tite tenha mais tranquilidade e confiança em seu próprio trabalho para a disputa da Taça Libertadores da América. O técnico também contará com a chegada de possíveis reforços a um grupo já estruturado. O que pode render ao clube a realização de um sonho: o primeiro título continental.

Quanto a isso, não é recomendável colocar pressão. É esperar por uma partida após a outra e ver até onde o Corinthians chegará no torneio. A partir do momento que estiver próximo de colocar as mãos no troféu, aí sim, focar firmemente em ser o melhor das Américas pela primeira vez.

Sócrates atuando pela seleção e no Corinthians (à esq)
Já sobre Sócrates, não sei o que falar. Infelizmente a minha memória sobre futebol começa exatamente na época em que ele estava se despedindo do esporte. O que tenho de conhecimento, por parte dos mais velhos, é que "Magrão" foi um jogador excepcional dentro de campo e acima de tudo, um personagem muito querido e carismático fora dele.

Descanse em paz, Doutor!

Felipe Reis

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