sábado, 10 de setembro de 2011

De volta entre os melhores


O começo desse artigo que aqui escrevo pode parecer clichê, mas a verdade é que não tenho palavras para descrever minha emoção sobre o retorno da seleção brasileira de basquete aos jogos olímpicos após 16 anos ausente do maior evento esportivo do planeta.

O homem que teve papel fundamental nessa glória foi o excelente técnico argentino Rúben Magnano. Não é coincidência ou apenas sorte, que um treinador já campeão olímpico e vice-campeão mundial comandando o selecionado de sua pátria, tenha resgatado a auto-estima de nossos atletas.
Mais do que nunca, a histórica classificação provou que não precisamos de estrelas da NBA que demonstram má vontade em vestir a camisa amarela. Jogadores como Marcelinho Huertas, Rafael Hettsheimer, Thiago Splitter, Marcelinho Machado, Marquinhos e Alex Garcia puderam muito bem suprir as ausências de Anderson Varejão, Leandrinho e Nenê.

A partir desse momento épico, a pergunta que ficará até 2012 é sobre quem irá "ceder o filé mignon" em Londres após "roer o osso" em Mar Del Plata. Afinal, alguém acredita que os três astros arrumem alguma desculpa para não disputarem as próximas olimpíadas? Eu não!

Pelo bem do grupo, o justo seria o veto. Teria castigo melhor para eles do que uma possível medalha olímpica aos seus companheiros menos badalados? Não há salário astronômico de Liga alguma que pague uma conquista como esta.

Parabéns, Brasil!

Felipe Reis

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