sábado, 3 de setembro de 2011

Pequenas manchas em grandes carreiras

Nesse post, vou colocar alguns jogadores "intocáveis" e considerados craques dos últimos 23 anos, que fizeram e ainda fazem muita diferença atuando no Brasil ou até mesmo na Europa, mas que em certo momento de suas carreiras se frustraram em curtas passagens por clubes do Velho Continente.

Renato Gaúcho: O polêmico craque chegou a Roma para a temporada 1988/1989 como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 1987. No entanto, sua passagem na capital italiana foi marcada por lesões, boicotes e apenas quatro gols (3 na Copa da Itália e um na Copa da UEFA). Em 23 jogos disputados no Calcio, Renato não conseguiu estufar as redes uma vez sequer.



Romário: Nas duas curtas passagens que teve pelo Valencia, o Baixinho totalizou 14 gols em 21 partidas disputadas. Apesar do ótimo rendimento, a vontade de retornar ao Brasil e as desavenças que teve com os treinadores Luis Aragonés e Cláudio Ranieri, o fizeram voltar antes do esperado.




Robinho: Em 2008, o rei das pedaladas chegou ao Manchester City como a contratação mais cara da história do clube. Nos primeiros jogos Robinho foi muito bem, mas inexplicavelmente caiu de produção e com isso, perdeu espaço aos poucos no time, até deixar a Inglaterra em 2010 com apenas 16 gols anotados em 53 partidas.



Viola: Mesmo anotando 11 gols nos 30 jogos que atuou e ajudar o Valencia a ficar em segundo lugar na temporada 1995/1996 da Liga Espanhola, o atacante preferiu voltar ao Brasil, alegando que a comida local não o satisfazia.




Marcelinho Carioca: O Pé-de-anjo aterrisou em Valencia para a temporada 1997/1998 como um dos melhores meias do futebol brasileiro na época. Porém, sua estadia no clube espanhol foi curta e péssima: apenas 5 jogos pelo Campeonato Espanhol e um gol num amistoso de pré-temporada. Números que não deixaram saudades nos torcedores.

Alex: Atualmente, o meia brilha no Fenerbahce da Turquia. No entanto, sua passagem pelo Parma da Itália em 2002 com 2 gols em cinco partidas foi praticamente nula.







Edmundo: Excepcional em equipes pelo Brasil, Edmundo também conseguiu manter o desempenho na Fiorentina fazendo ótimos jogos e marcando 8 gols na campanha que levou o time ao terceiro lugar do Campeonato Italiano de 1998/1999. Porém, uma visita fora de época ao Rio de Janeiro aborreceu os dirigentes do clube de Florença, que trataram de se livrar rapidamente do craque. Já em 2001, no Napoli, o "Animal" nada pôde fazer para impedir o rebaixamento da equipe. Foram apenas 4 gols em uma rápida passagem pelo segundo semestre da temporada italiana.

Adriano: Em Milão, Adriano recebeu o apelido de Imperador por suas belas atuações e em Parma virou ídolo pelos inúmeros gols que fez. Ainda assim, o jogador também teve passagens apagadas na Itália. Com a camisa da Fiorentina, marcou apenas 6 gols em uma curta estadia no primeiro semestre de 2002. Já na Roma em 2010, foi ainda pior com apenas um gol feito num amistoso de pré-temporada da equipe.



Ronaldo: Após uma má Copa do Mundo pela seleção brasileira e perfomances ruins em 2006 com a camisa do Real Madrid, o Fenômeno chegou desacreditado no Milan no começo de 2007 e sua passagem no clube rossonero não foi tão melhor assim. Em um ano, marcou apenas 10 gols e teve sua estadia por Milão interrompida devido a uma nova lesão no joelho em 2008.


Ricardo Oliveira: Artilheiro por onde passou, Ricardo Oliveira não conseguiu repetir o mesmo desempenho no Milan marcando apenas 3 gols em todo Calcio 2006/2007. O jogador alega que grande parte de suas más atuações foi consequência de um sequestro sofrido por sua irmã na época. Fato que o abalou psicológicamente.

Amoroso: O craque Amoroso chegou ao Milan na reta final do Campeonato Italiano 2005/2006 como atual campeão mundial interclubes com o São Paulo, no entanto, o goleador não conseguiu dar continuidade a ótima fase vivida no tricolor. Encostado na equipe, Amoroso participou de 4 jogos, marcando apenas um gol.




Luis Fabiano: Apesar de ser ídolo no Sevilla da Espanha, o camisa 9 da seleção brasileira na última Copa teve duas passagens negativas na Europa. A primeira foi logo em seu começo de carreira quando esteve atuando pelo Rennes da França e saiu de lá sem balançar as redes. A segunda foi em 2004, já com a camisa do Porto. Em Portugal, o atacante marcou apenas 3 gols em um ano.

Diego: O ex-meia santista chegou a Juventus como grande reforço para a temporada 2009/2010. No começo tudo ia bem, até que com o passar do tempo, seu desempenho afundou junto com o time. Vendido no ano seguinte para o Wolfsburg da Alemanha, Diego continua em má fase e se encontra encostado na equipe alemã, podendo sair de lá a qualquer momento.

Carlos Alberto: O meia chegou ao Werder Bremen para a temporada 2007/2008 como a contratação mais cara da história do clube. Péssimo erro para ambas as partes. Descontente com seu futebol, o clube alemão empresta Carlos Alberto para times brasileiros desde o início de 2008. Desse modo já rodou por São Paulo, Botafogo, Vasco, Grêmio e Bahia.

Diego Souza: Contratado pelo Benfica em 2005, Diego Souza logo foi emprestado ao Flamengo sem jogar uma partida sequer pelo clube português. No início da temporada 2006/2007, o meia já estava de volta à Lisboa, mas jogou apenas 8 jogos em fase de preparação. Alguns desentendimentos com dirigentes fizeram com que Diego Souza fosse novamente emprestado, dessa vez para o Grêmio. Em 2008, a Traffic comprou seus direitos federativos e o repassou ao Palmeiras, pondo um fim na trajetória fracassada do jogador em Portugal.

Rivaldo: O meia-atacante chegou ao Milan em 2002 com o status de ser um dos melhores jogadores do mundo na época. Porém, seu futebol nunca agradou o então técnico Carlo Ancelotti. Resultado: em um ano e meio de clube, Rivaldo participou apenas de 35 partidas, anotando míseros 7 gols.




Sabendo disso, quem afirma com toda certeza que talentos como Neymar, Paulo Henrique Ganso, Lucas e Leandro Damião, darão certo na Europa?

Felipe Reis

Um comentário:

  1. PORRA!!! essa post ta sacanagem!! eu adoro esses fracassos brasileiros na EURO. Ricardo Oliveira foi ridículo. o cara é bom e ñ se firmou!

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