A Copa do Mundo de futebol feminino começou e o país das chuteiras nos pés sequer deu atenção ao maior evento desse esporte disputado pelo tal "sexo frágil" (contém ironia).
Por que será que nem mesmo as conquistas das medalhas de prata nas últimas duas Olimpíadas e um vice-campeonato mundial em 2007 faz o povo brasileiro se comover com as mulheres jogando futebol?
A resposta pode ser simples e complexa ao mesmo tempo.
O Fato de não haver uma rotina diária de coberturas jornalísticas em clubes e a pouca aparição das atletas em comerciais e eventuais programas esportivos impede que o telespectador se familiarize com elas.
Basta pensar que Marta, considerada a melhor jogadora de todos os tempos na modalidade possui uma imagem publicitária fraca até mesmo se relacionarmos com um atleta masculino de nível apenas regular.
O próprio público feminino elege para idolatrar craques do sexo oposto ao seu, sem valorizar aquelas que praticam o futebol de maneira tão brilhante quanto os homens. Ainda precisaremos esperar por alguns anos para que se derrubem os inúmeros obstáculos que o machismo entranhado no futebol coloca em nossa frente. Felipe Reis
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