quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O "primo" pobre ficou rico


O povo de Manchester assistiu os Red Devils dominando o cenário futebolístico da cidade por mais de um século e apenas alguns espasmos de bom futebol dos chamados Citizens no fim da década de 60 e começo dos anos 70 poderiam desmentir quem afirmasse sobre tal domínio vermelho.

É bem verdade que o Manchester United continua sendo o grande protagonista dessa região metropolitana que possui 3,6 milhões de habitantes e se situa no noroeste da Inglaterra. No entanto, nos últimos três anos, uma imensa "onda azul" vem ganhando forças, podendo incomodar e muito os torcedores do tricampeão europeu daqui para frente.

Comprado por 247 milhões de euros pela Abu Dhabi United Group (um grupo de investidores árabes) em setembro de 2008, o Manchester City é talvez, o clube mais rico do planeta e suas contratações nas últimas temporadas provam o quanto seus proprietários almejam chegar ao topo do futebol interclubes o mais rápido possível.

Jogadores de alto valor e certo renome internacional como Elano, Robinho, Craig Bellamy, Adebayor e Roque Santa Cruz, chegaram e foram desvalorizados dentro do clube como se não tivessem custado absolutamente nada, dando a impressão que o dinheiro gasto era apenas um detalhe.

Há de se levar em conta que outras contratações foram bem rentáveis ao time azul de Manchester. Carlitos Tevez, Yaya Touré, David Silva e até o polêmico Mario Balotelli são exemplos disso. Juntos, os quatro ajudaram o Sky Blues a faturar a Copa da Inglaterra. Algo que não acontecia desde 1969.

Agora, com a chegada de Kun Agüero e a provável aquisição de Samir Nasri, é muito possível que o City ergua também o troféu da Premiere League e ponha fim em um amargo jejum de 43 anos. Caso essa profecia se realize, outra grande possibilidade é que o fato seja só o começo de uma nova Era dentro da pacata cidade de Manchester.

Felipe Reis

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