quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

De volta para o passado


Para variar, a CBF resolveu inovar, porém só complicou ainda mais as opiniões dos torcedores criando nova polêmica entre eles.

A história da unificação dos títulos brasileiros antes de 1971 com o modelo adotado a partir dos anos 70 ainda vai dar muito o que falar.

São paulinos e flamenguistas defenderão seus 6 títulos do Brasileirão até o fim, enquanto santistas e palmeirenses irão comemorar o reconhecimento de suas vitórias no passado, uma vez que Santos e Palmeiras, agora, são considerados os maiores campeões nacionais com oito títulos cada um. Estranho, não?

Eu sou totalmente contra uma mudança dessas a essa "altura do campeonato". Não dá para consertar um erro que se agrava a cada ano, ou vão querer encaixar na mente dos mais fanáticos tricolores ou rubro-negros que agora seus clubes de coração tem menos títulos que os novos "reis do pedaço"? Tarde demais!

* Na foto acima, o novo quadro dos maiores campões após a unificação dos torneios no período da CBD com o Brasileirão da CBF.

Felipe Reis

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ele merece!


Não há o que falar de Muricy Ramalho. Ao conquistar seu quarto título brasileiro em 5 anos, o treinador entrou para um seleto hall de vencedores da competição.

Dessa vez no Fluminense, Muricy fez o time jogar de acordo com sua postura: impondo vitórias aos adversários dentro de sua casa e conseguindo bons resultados longe de seus domínios. Foi assim também no tricampeonato pelo São Paulo entre 2006 e 2008.

Talvez o título para o tricolor das laranjeiras não tenha sido tão merecido, já que a onda de "entregar" jogos no fim do Brasileirão favoreceu ao clube, entretanto o comandante ranzinza que nada tem a ver com essa "mancha" pode sim comemorar o seu tetra particular de forma justa.

Não é de hoje que Muricy se destaca como o melhor técnico do Brasil. Um prêmio honesto para quem rejeitou a seleção meses atrás.

Felipe Reis

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O alvo dos rivais


Após algum tempo sem postar devido à minha rotina que anda muito corrida, reapareço para comentar o que mais tem se falado em rodas de discussões no momento: o favorecimento ao Corinthians.

É muito fácil insinuar sobre uma suposta ajuda ao clube do Parque São Jorge, mas parece ser mais fácil ainda, esquecer que esse mesmo time é o único que ficou entre os três primeiros durante toda a competição e que também possui um dos ataques mais eficientes do campeonato. Sem contar que ainda ostenta a melhor campanha jogando em seus domínios.

Admito que meu coração corintiano está falando mais alto para escrever esse texto. No entanto, se todos os outros torcedores acham realmente que há armação "pró-Corinthians", parem de torcer e ver futebol, afinal já não está tudo arrumado mesmo?

Resumindo meu pensamento em uma analogia, sabe quando uma pessoa é muito bonita e as demais ficam colocando mil defeitos apenas para não reconhecer tal virtude? O Corinthians dentro do futebol brasileiro é assim, todos gostam de criticar, mas poucos elogiam.

Felipe Reis

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Chegou a hora, né? Lebron


Mais uma temporada da NBA começará e sem dúvida, a grande atração da Liga é a contratação de Lebron James por parte do Miami Heat.

O astro que defendia o Cleveland Cavaliers acabou mudando de ares para facilitar o caminho rumo a um título inédito para sua carreira.

Ao lado de Dwyane Wade, que ao meu ver é ainda melhor, Lebron poderá enfim, conseguir o objetivo que até hoje não passou nem perto de realizar.

Inúmeras comparações já foram feitas com Michael Jordan, mas ainda falta muito para o jogador ser considerado o "sucessor" do maior de todos os tempos.

Entre os dois, há uma safra de outros astros que já fizeram muito mais pelo basquete. Kobe Bryant que o diga, né?!

Felipe Reis

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Herança maldita


Definitivamente 2010 é um ano para se esquecer na Gávea. Após Zico ter deixado o cargo de diretor executivo do clube em menos de 5 meses no cargo, agora foi a vez de Silas abandonar o barco, que por sinal, está quase naufragando.

O treinador não aguentou a pressão após vários resultados negativos da equipe e sua saída ocorre de uma forma conturbada, uma vez que a convivência com os jogadores não era das melhores.

Depois de tanta polêmica no Rubro-negro este ano, fica a seguinte pergunta no ar: será que realmente foi bom ter conquistado o Campeonato Brasileiro de 2009? É fato que o título fechou os olhos dos dirigentes sobre possíveis problemas que poderiam acontecer e que infelizmente estão acontecendo.

Espero que o mesmo não ocorra com o Fluminense, caso o tricolor das Laranjeiras seja o campeão de 2010. Apesar da ótima campanha durante a competição desta temporada, já houveram sintomas de crise no clube.

Felipe Reis

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Garoto prodígio ou problema?


Falar que Neymar é um talento nato, difícil de encontrar em qualquer lugar por aí, não é novidade para mais ninguém. Talvez uma minoria mais conservadora prefira esperar outros feitos do garoto para começar a elogiá-lo, mas sabe ao fundo, que o camisa 11 santista tem futebol de sobra no pé.

O problema é que de alguns tempos para cá, aquele ditado que diz "Para conhecer bem uma pessoa, é preciso dar dinheiro e poder à ela" está acontecendo de verdade no Santos com relação ao craque.

Ao mesmo tempo que exibe uma enorme habilidade e marca gols com frieza, Neymar vem criando polêmicas com facilidade similar às suas qualidades como atleta. A solução é colocar um freio nisso enquanto é tempo ou a única pessoa que será prejudicada no futuro é exclusivamente ele.

É óbvio que precisa ter muita estrutura psicológica para manter a humildade depois que você ouve do próprio presidente do clube em que joga, que seu destino é virar mito. Devido à isso, é aceitável que um adolescente de apenas 18 anos cometa esses erros como uma criança mimada.

No entanto, ao meu ver, a questão é simples: o que Neymar deve saber é que quando se vira um cidadão público, suas costas precisam estar muito mais largas para carregar problemas, que fatalmente terão proporções muito maiores se compararmos com os de um anônimo de sua idade.

Felipe Reis

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Robinho à milanesa


Finalmente a novela sobre o futuro de Robinho chegou ao fim. O ex-camisa 7 santista assinou um contrato de 4 anos para defender o Milan e será o mais novo companheiro de Ronaldinho Gaúcho e Alexandre Pato no ataque rubronegro.

É bem provável que o rei das pedaladas tenha em Milão sua última grande chance de se redimir de passagens frustradas por Real Madrid e Manchester City.

Acredito que o potencial de Robinho esteja bem acima do que já rendeu em outros tempos no Velho Continente e só dependerá exclusivamente dele, se desvincular da desconfiança que seu talento ostenta por parte do povo europeu.

Felipe Reis

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Empurrando com a barriga


Até onde a paciência do corintiano irá aguentar as repetitivas desculpas constrangedoras da comissão técnica sobre a forma física de Ronaldo?

Com a pausa do Brasileirão devido à Copa do Mundo, o atacante teve mais de um mês para se preparar e reapareceu ainda pior. Tudo isso com o aval da diretoria, que finge acreditar no melhor para ludibriar o torcedor.

O mais cruel é saber que enquanto esse "possível" retorno não tem data certa, o Corinthians fica a refém de sua marca e definitivamente evitará buscar no mercado um outro camisa 9 que poderia suprir sua ausência.

Em um campeonato tão equilibrado, chegar na reta final sem um fazedor de gols, pode muito bem influir no destino da taça.

Caso o pior aconteça ao alvinegro do Parque São Jorge, será que o custo benefício de Ronaldo valerá a pena no fim das contas?

Felipe Reis

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Perdendo espaço


O Campeonato Brasileiro sofre sério risco de ficar em segundo plano durante o ano todo para muitos clubes. Tudo isso se deve ao fato da Copa Sul-americana, torneio disputado durante o segundo semestre , passar a prestigiar o seu campeão com uma vaga na Libertadores do ano seguinte.

O Brasileirão já é muito prejudicado durante o seu início, quando enxerga na Copa do Brasil a sua maior rival. A competição mata-mata é vista para muitos como um meio mais rápido de se chegar à maior disputa do continente. Devido a isso, é comum vermos equipes jogando com os atletas reservas enquanto estão em ambas.

Sem contar que virou tradição o vencedor da Copa do Brasil puxar o freio de mão para o restante do campeonato mais importante do país até o momento. Eu digo "até o momento", porque justamente agora, outra competição eliminatória pode estender o "corpo mole" dos clubes em relação ao Brasileirão.

Seria uma pena ver o sistema de pontos corridos perder força de algum modo.

Felipe Reis

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quanto exagero!


Como todos já sabem, o Palmeiras trouxe novamente o chileno Valdívia com a esperança de apagar os maus resultados dos últimos tempos. A volta do "El Mago" é vista, para muitos torcedores, como um possível divisor de águas no alviverde. Vamos parar com isso, né?

Valdívia não passa de um jogador comum que foi importante em um título de Campeonato Paulista, o único do clube no século.

A escassez de ídolos recentes, induz de forma silenciosa a diretoria palestrina a querer forçar a barra fazendo o atleta parecer um novo Ademir da Guia, Edmundo, Djalminha ou Alex. Nomes estes, que realmente marcaram época nesses 96 anos de instituição.

Por isso, eu digo: palmeirenses, não se enganem, vocês merecem muito mais do que um simples meio-campista chileno que nem titular em sua seleção é.

Felipe Reis

sábado, 24 de julho de 2010

A seleção é do Mano

Mano tentará recuperar o orgulho da camisa amarela
A CBF preferiu dar continuidade à linha sulista de muito trabalho e seriedade e optou por Mano Menezes para ser o novo técnico da seleção brasileira.

Apesar de ter sido um crítico assíduo do treinador gaúcho no últimos tempos, acredito que a escolha foi correta por parte da entidade. Mano tem todo o perfil de um vencedor e seu currículo mostra isso.

É claro que o momento seria de Muricy Ramalho, atual técnico do Fluminense. No entanto, com o veto do time carioca em ceder seu comandante, Mano Menezes é sim a melhor opção no mercado.

O problema é que o povo brasileiro caminha de mãos dadas com a impaciência. Qualquer fracasso em uma Copa América ou até mesmo Olimpíadas, pode fazer dele um simples tapa-buraco para o Mundial de 2014. É esperar para ver!

Felipe Reis

domingo, 11 de julho de 2010

Uma geração furiosa


A Espanha é a nova campeã mundial de futebol e nada mais justo para coroar uma geração tão talentosa como esta. Acredito que se perdesse tal oportunidade, fatalmente demoraria uma outra vida para conseguir a proeza máxima do esporte mais popular do planeta.

Não é todo dia que um seleto pode reunir jogadores como Xavi, Iniesta, David Villa, Fernando Torres e Pedro. Sem contar com o setor defensivo, que foi essencial durante a trilha percorrida durante a competição. Cassilas, Puyol, Sérgio Ramos e Pique formaram uma barreira monstruosa contra os adversários.

Elogios à parte, minha visão é clara e nítida de que apesar de tanto talento em um time só, o ponto forte era mesmo o entrosamento. A base da seleção espanhola vinha de dois dos maiores clubes do mundo. Para se ter uma idéia, na escalação que começou a final contra a holanda, 10 dos 11 jogadores pertenciam ao Barcelona ou Real Madrid.

Cheguei a duvidar da Espanha, achando que era uma equipe de muito toque de lado e pouca criação, e realmente foi. Tanto que se tornou a campeã do mundo com menos gols na história. No entanto, isso não impede de dizer que foi merecido.

Enfim, deixo aqui meus parabéns aos espanhóis, mas faço uma observação negativa deles dentro de campo. Devido a conflitos étnicos, que admito desconhecer por completo, os atletas se limitavam a cantar o hino, quando este era tocado. Triste, talvez nem todos estejam felizes por lá.

Felipe Reis

sábado, 3 de julho de 2010

Era uma vez...


Dentro de campo, eles conseguiram sucesso. No entanto, como treinadores ficaram longe de obterem o mesmo êxito de tempos atrás.

Maradona e Dunga pagaram pelos pecados cometidos na preparação de seus respectivos atletas. O argentino tentou dar liberdade aos jogadores e acabou montando um esquema para sua seleção jogar bonito, não deu certo. O futebol também precisa de marcação.

Por sua vez e simbolizando muito bem o outro lado da moeda, Dunga fez de seus comandados, uma espécie de batalhão de soldados preparados para o combate. Até demais!

Era notável o nervosismo da equipe mesmo em partidas consideradas fáceis. O talento era escasso.

Brasil e Argentina deram mais motivos ainda para se acreditar que no futebol de hoje não dá para vencer apenas com magia ou tampouco só com força. A mescla desses dois ingredientes é necessária.

Resumindo, a grande ironia é que fatalmente, um seleto com a defesa brasileira e um ataque argentino, ganharia a Copa com o pé nas costas. Por incrível que pareça!

Felipe Reis

domingo, 27 de junho de 2010

Falha no engano


Os jogos de hoje pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo tinham tudo para acabar e logo em seguida, a gente comentar sobre os grandes lances ou gols que ocorreriam nessas partidas. Realmente isso ocorreu.

No entanto, o destaque sempre será para os erros nítidos de árbitros ou auxiliares que talvez tenham decidido o rumo da competição. No duelo entre Alemanha e Inglaterra, a bola chutada por Lampard que entrou e não foi validada ficará marcada pela imensa ironia do destino, já que o inverso aconteceu em 1966 beneficiando o time da rainha contra a mesma seleção alemã. Na época a bola não entrou e o gol foi assinalado.

Aí então veio o confronto entre Argentina e México. A partida estava disputada até Tevez marcar um gol em posição de claro impedimento. A disputa mudou, os jogadores mexicanos desanimaram e o rumo foi outro. Triste fim para uma seleção esforçada.

Agora o que eu me pergunto é: como uma Copa do Mundo pode permitir a ausência de recursos eletrônicos em decisões tão importantes? Não sei e isso não tem resposta. Deveria ter.

Felipe Reis

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A última chance


A contratação de Luiz Felipe Scolari pelo Palmeiras pode ser a última cartada para o clube conseguir consertar todos os erros dos últimos anos.

A chegada do técnico pentacampeão mantém a esperança do time em poder buscar algum título importante nesse século.

Após as tentativas com Luxemburgo e Muricy, Felipão é outro treinador gabaritado que terá essa difícil missão.

Não acredito que ele fará milagre com o elenco que terá em mãos. No entanto, retiro a candidatura do alviverde a uma das vagas do rebaixamento para a série B de 2011.

Independente de seu desempenho no comando do Palmeiras, o retorno de Luiz Felipe é uma grande vitória do futebol brasileiro, uma vez que ganharemos mais um forte personagem que atrairá público aos estádios do país.

Felipe Reis

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Algo que não se esquece


Mais uma Copa do Mundo chegou. Ela é tão influente em nosso cotidiano, que muitos a usam como crônometro biológico. Eu por exemplo, tenho sete Copas de vida e inúmeras lembranças de pelo menos cinco delas para contar.

Dos Mundiais de 82 e 86 nada posso citar, era muito novo. Minhas primeiras imagens na cabeça quando se trata de Copa do Mundo, vem de 1990. Dali, lembro que meu coração era dividido entre Brasil e Argentina e isso tinha uma culpada: minha idolatria por Maradona.

Me recordo que logo no primeiro jogo, pude assistir uma grande zebra que até hoje é comentada: a desconhecida seleção de Camarões batendo a mesma Argentina pelo qual eu também torcia por 1 a 0. Maradona nada pôde fazer.

Esse mesmo placar foi o suficiente para nos fazer voltar para casa nas oitavas-de-final. O responsável por isso: A Argentina de Maradona. Não fiquei tão triste, já que sabia que continuaria a assistir o baixinho jogando.

Por mais que Dieguito fosse o maior talento da época, ele não conseguiu impedir sua seleção de perder a final para a poderosa Alemanha de Lothar Matthaus, Jurgen Klissman, Andreas Brehme e Rudi Voller. O placar? 1 a 0. Era o tri campeonato alemão. Algo que os hermanos queriam também e não conseguiram.

Quatro anos mais tarde vem o Mundial dos EUA e minhas lembranças são ainda mais fortes. Foi a Copa de Romário e eu como fã incondicional do atacante, não poderia deixar de escrever isso.

Muitas cenas aparecem na minha mente e me emocionam até hoje. A comemoração de Bebeto no jogo contra a Holanda, o erro de Baggio no penalty decisivo e Dunga levantando a taça enquanto eu, ainda menino, chorando por não saber direito como comemorar um título de Copa, são imagens que morrerão comigo.

De 1998, na Copa da França, também tenho recordações, mas particularmente não me entusiasmo quando falo desse Mundial. O que eu posso dizer é que na final diante da seleção anfitriã, o Brasil foi um time sem emoção alguma e o resultado não poderia ser diferente: 3 a 0, fora o baile de Zidane, que na época estava despontando para o planeta.

Já o Mundial da Ásia, quatro anos depois, foi uma Copa incômoda para mim. Eu que adoro dormir, odiava ter que acordar pela madrugada para assistir os jogos. No entanto, a paixão pelo futebol falava mais alto.

Valeu a pena perder horas de sono para ver a Argentina ser eliminada na primeira fase e testemunhar o Brasil ganhar o pentacampeonato. Novamente eu chorei, e o protagonista dessa vez foi Ronaldo, autor de 8 gols. Mesmo eu sendo um crítico assíduo desse atleta, pelo menos nisso tenho que me render a ele.

Infelizmente em 2006, no Mundial da Alemanha, eu estava morando fora e trabalhando muito, mas ainda assim tenho muitas imagens na cabeça, por ser algo muito recente. Minha principal análise de quatro anos atrás é ver que no futebol, o Brasil é extremamente respeitado e idolatrado por torcedores de outros países.

A péssima coincidência é que mais uma vez a França foi o nosso algoz, dessa vez nas quartas-de-final. Eu não acreditava que uma equipe com Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano, Ronaldo, Roberto Carlos, Robinho e outros mais, poderia estar fora tão precocemente de uma Copa do Mundo.

O que se ouvia dizer, mas que não posso avaliar, é que a preparação do grupo "galático" na época foi envolto em folias e farras mesmo dentro da concentração. Receita ideal para o fracasso.

Bom, chegamos em 2010. Espero ter lembranças tão boas como tive em 1994 e 2002 e que eu possa novamente chorar. A cada quatro anos, falo para mim mesmo que não vou torcer, mas no final acabo me entregando. Não tem como ser alheio à emoções quando o assunto é futebol em Copa.

É claro que tenho muito mais recordações sobre esse assunto, mas se for escrever tudo aqui, precisaria de um espaço triplicado. A Copa do Mundo nos remete a isso: criar flashs inesquecíveis que nunca se apagarão de nossa memória.

Felipe Reis

sábado, 29 de maio de 2010

Vaidade em primeiro lugar


A discussão pública do momento entre Samuel Eto'o e Roger Milla, dois ídolos de duas gerações diferentes do futebol camaronês, me faz ter a certeza que ambos querem se promover mais do que a participação dos leões na Copa.

Essa desavença me mostra também que em todo lugar é igual: é muito mais fácil você ver ícones de dois períodos diferentes brigarem do que serem aliados para algum benefício do esporte que lhe colocaram nesse patamar.

Foi assim com Zico e Romário, Oscar Schmidt e os integrantes da geração de ouro dos anos 60, Pelé e Maradona e tantos outros que depositam em uma guerra de palavras, o poder de mudar a opinião do povo.

No subconsciente de cada um deve haver a seguinte afirmação "Eu fui melhor" e apesar de todo o talento que tiveram, parece que não sabem que isso não fará decidir a preferência das pessoas.

Somente o encanto do que fizeram, dados e números poderão responder essa questão e para falar a verdade, isso é o de menos. O que importa é que cada ídolo teve o seu valor e influência em sua época de destaque.

Felipe Reis

domingo, 23 de maio de 2010

O melhor é ele, mas...



Que Lionel Messi é o melhor jogador do planeta e que no momento há uma lacuna entre ele e seus concorrentes, não se discute. No entanto, o peso de uma boa Copa do Mundo pode alterar o resultado na eleição desta premiação individual no fim de 2010.

Vou colocar aqui abaixo quem eu acho que pode roubar a coroa que atualmente está na cabeça do argentino camisa 10 do Barcelona.

Didier Drogba - Com os títulos do Campeonato Inglês e Copa da Inglaterra pelo Chelsea e ainda sendo o artilheiro da equipe na temporada, o marfinense poderá sim ser o número 1 do mundo. Basta o letal atacante continuar fazendo gols e repetir durante o Mundial as atuações que vinha tendo pelo "blue team".

Cristiano Ronaldo - Mesmo não ganhando títulos pelo Real Madrid nesse ano, o craque vem sendo fundamental na equipe merengue e também tem chances de voltar ao lugar que já foi seu em 2008. Para isso, terá que levar Portugal a fazer uma grande campanha na África do Sul.

Arjen Robben - Campeão Alemão, da Copa da Alemanha e vice da Champions League sendo protagonista do Bayern de Munique, o holandês tem boas chances de ganhar o prêmio de melhor do mundo em dezembro. O jogador dependerá de uma ótima Copa individual e de sua seleção.

Diego Milito - Messi terá um grande rival dentro de sua própria seleção. Caso o artilheiro repita na África do Sul, o que fez nos jogos decisivos da Champions pela Inter, pode sim roubar a cena do sucessor de Maradona. Ainda mais que nessa temporada, Milito ganhou todos os títulos possíveis pela equipe italiana.

Xavi - Xavi Hernandes é mais um jogador do Barça que tem chances de ser o número 1 do mundo. Se conseguir tal feito, será o primeiro espanhol com a camisa azul e grená a atingir essa grandeza. Como principal obstáculo, o craque, que está acostumado a ser um excelente coadjuvante de Messi em um fortíssimo Barcelona, precisará ser um excepcional protagonista de uma poderosa Espanha durante a Copa.

Wayne Rooney - Correndo por fora, o inglês precisará fazer um Mundial acima da média de suas atuações para conquistar a posição de número 1. Ao meu ver tem menos chances que os demais, mas não é carta fora do baralho.

Kaká - Não teve boa temporada no Real Madrid, já que sofreu com contusões ao longo do ano. No entanto, se estiver bem em Junho, é capaz de levar o Brasil ao Hexa e automáticamente conseguir o bi individual de melhor jogador do mundo. Não acredito muito nisso, mas nada é impossível.

Felipe Reis

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dunga chamou e não surpreendeu


Pois é, ao mesmo tempo em que foi coerente de acordo com seu trabalho de 4 anos, Dunga nadou contra a maré e convocou uma seleção cheia de carregadores de pianos e com a mínima criatividade possível, especialmente no meio de campo.

Nomes como Paulo Henrique Ganso, Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Adriano deram lugar a jogadores de bem menos respaldo popular como Ramires, Kleberson, Josué, Michel Bastos e Grafite.

Particularmente eu esperava Adriano e Ganso entre os 23 convocados, mas não me surpreendeu tanto vê-los fora dessa lista, uma vez que o atacante flamenguista tem feito tudo certo fora dos gramados para ficar longe da camisa amarela e o jovem talento do Santos nunca havia sido chamado em jogos anteriores.

Vamos esperar para ver o que um time tão limitado, pelo menos técnicamente, é capaz de fazer durante uma Copa do Mundo. Minha aposta é que, para atingir o sucesso, a defesa terá que se desdobrar nos possíveis 7 jogos. Quem diria que um dia, o torcedor brasileiro poderia depender disso para ver a sua seleção ser campeã?

Será que Dunga também quer provar que consegue levantar a taça com um selecionado só de "Dungas"? Provavelmente, lá no fundo de seu consciente, é um "sim" a resposta dessa questão.

Abaixo, a lista com os 23 convocados para a Copa do Mundo de 2010:

Goleiros:
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Gomes (Tottenham-ING)
Doni (Roma-ITA)

Zagueiros:
Lúcio (Inter de Milão-ITA)
Juan (Roma-ITA)
Luisão (Benfica-POR)
Thiago Silva (Milan-ITA)

Laterais:
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Michel Bastos (Lyon-ITA)
Gilberto (Cruzeiro-BRA)

Meio-campistas:
Felipe Melo (Juventus-ITA)
Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE)
Ramires (Benfica-POR)
Elano (Galatasaray-TUR)
Kaká (Real Madrid-ESP)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Julio Baptista (Roma-ITA)
Kleberson (Flamengo-BRA)

Atacantes:
Robinho (Santos-BRA)
Luis Fabiano (Sevilla-ESP)
Nilmar (Villarreal-ESP)
Grafite (Wolfsburg-ALE)

Felipe Reis

sábado, 8 de maio de 2010

Sorte de Diego, azar do Palmeiras


Como de costume nos últimos anos, a diretoria do Palmeiras cometeu mais um grande erro: o anúncio de que Diego Souza, craque do Brasileirão em 2009, não joga mais pelo alviverde.

O estopim que resultou em sua saída antecipada foi o bate-boca que o jogador teve com a torcida após ter sido substituído na partida de ida das quartas-de-final da Copa do Brasil contra o Atlético-GO.

Parece que só as autoridades palmeirenses não percebem que ao se desfazerem de Diego, perderão pelo menos 50% do poder ofensivo de uma equipe que já é frágil mesmo quando o craque está em campo.

Para falar a verdade, o camisa 7 está sendo abençoado em poder sair desse ninho de cobras que virou o Palestra Itália nos últimos anos. Talvez em outro plantel ele possa render ainda mais e conquistar títulos que sua carreira merece.

Acho Diego Souza um grande jogador, que apesar de suas atitudes impensadas, é capaz de desequilibrar partidar em dias de inspiração. Um "bad boy" típico dos anos 90, assim como Edmundo, Djalminha, Romário e Marcelinho Carioca. O futebol ainda precisa disso.

Felipe Reis

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A comédia que virou tragédia


Estava tudo indo bem. Os primeiros 45 minutos do Corinthians contra o Flamengo pelo jogo de volta da Libertadores foi perfeito. O time do parque são jorge conseguiu o objetivo de fazer dois gols e dominar a etapa de uma forma que não tinha como imaginar que um desastre acontecesse depois do intervalo.

No entanto, o pior aconteceu. Inexplicavelmente, a equipe comandada por Mano Menezes voltou apática para o segundo tempo e esperou sofrer o gol de Vagner Love para se dar conta de que o drama começava de novo.

Mais inexplicável ainda foi o técnico corintiano assistir a partida de uma forma serena sem cobrar de seus jogadores, como se o seu time já estivesse classificado sem precisar fazer mais nada durante a disputa.

Também não dá para entender como Danilo, que mesmo se arrastando em campo continuou até o fim, enquanto Elías, um dos únicos lúcidos nos 45 minutos finais, foi substituído. Será que Mano não tem leitura de jogo ou não se importava com a gravidade do problema?

A tragédia tinha sido anunciada. Era esperar para ver. Houve uma série de erros nesses últimos 10 meses que culminaram no que aconteceu ontem. Agora é aguentar provocações de torcedores rivais e ter a noção de que Libertadores ainda não é para o Corinthians. Quem sabe um dia?

Felipe Reis

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Só não vê, quem não quer!


O que falar da atuação de Ronaldo contra o Flamengo pelo jogo de ida das oitavas-de-final da Taça Libertadores da América?

Bom, nem tem o que comentar. Tudo o que eu sempre disse vem se materializando aos poucos. Ronaldo sempre foi superestimado pela mídia e até hoje eu não entendo o motivo disso. Às vezes me indago porque a imprensa tem tanto medo de usar palavras contra o atacante.

Depois dessa partida, ainda ouvi dizerem que se não tivesse chovido, o camisa 9 corintiano seria o melhor em campo. Que isso? Agora ele para de funcionar na água? Chega, né?

Admito que sou um crítico assíduo do "fenômeno" e que nunca me encantei com seu futebol nem em épocas áureas de Barcelona, mas agora ele está passando dos limites e até mesmo os seus maiores fãs já começam a questionar o seu potencial.

Vamos pensar bem, Ronaldo foi um craque há 12 anos e suas contusões não podem ser usadas como desculpa no ganho de peso que hoje ele ostenta com orgulho, pelo que parece.

Ainda digo mais, essa coisa de "Ah, o Ronaldo está mordido. Ele vai fazer gol" é pura demagogia. Qualquer artilheiro de ofício que esteja em campo, está lá para isso. Muitos outros jogadores decidem em inúmeras outras ocasiões e ninguém fala nada. Será que só eu enxergo isso? Acho que não!

Felipe Reis

sexta-feira, 23 de abril de 2010

De olho nele!


Dotado de uma grande habilidade em sua perna esquerda, Arjen Robben que hoje defende o Bayern de Munique, estará também na Copa do Mundo e tem tudo para se destacar pela seleção holandesa tanto quanto já vem fazendo pelo time alemão.

Desde suas épocas no Chelsea, sempre fui defensor de seu futebol. É notório o talento que tem para conduzir a bola diante dos adversários. Mesmo quando passou por um período difícil no Real Madrid, ainda mantive minha opinião sobre seu estilo de jogo e não conseguia enxergá-lo longe da titularidade na equipe merengue.

Agora como principal jogador do Bayern e vivendo brilhante fase, acredito que Robben poderá deixar seu nome na história com um bom desempenho no Mundial da África do Sul. Tudo dependerá também do rendimento da Holanda, quase sempre vista como favorita, mas que costuma cair diante de seleções ainda mais poderosas.

Felipe Reis

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Esse peixe é um tubarão


Olha, para um corintiano como eu é difícil falar bem do Santos, mas diferente de muitos torcedores que eu vejo por aí, inclusive santistas, eu consigo colocar minha paixão em segundo lugar e parabenizar esse time que tá dando gosto de ver atuar.

Fui conferir de perto o jogo entre Santos e Guarani pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil e pude assistir mais um show de gols dos pés de Neymar, Robinho e cia. O resultado foi 8 a 1 e a cada vez que essa garotada colocava a bola para a rede eu ameaçava ir embora parecendo não acreditar no que via.

Pelo que notei, a marcação fica à responsabilidade de Arouca, volante que vem se mostrando exemplar nessa função, enquanto a criatividade sai dos pés de Marquinhos e PH Ganso, esse último, exímio no toque de bola. Já o ataque, todos devem saber como é: André, Neymar e Robinho infernizando os adversários.

O que antes eu ironizava, agora eu defendo. Se continuarem assim, não dá para imaginar uma seleção Brasileira, que hoje se mostra tão pragmática, sem Neymar e Paulo Henrique Ganso. Ainda mais em véspera de Copa do Mundo, competição no qual é necessária a presença dos maiores talentos.

Felipe Reis

quinta-feira, 8 de abril de 2010

As zebras contra os leões


Em uma selva chamada Champions League, quem pode dar as cartas dessa vez? As zebras Bayern de Munique e Lyon ou os leões Barcelona e Internazionale de Milão?

Nesta edição do torneio europeu já houveram tantas surpresas que realmente isso me faz ter medo de arriscar um palpite mesmo sabendo das diferenças de potência entre ambas as chaves. O Destino quis assim, em um confronto duas favoritíssimas ao título e no outro dois times que comeram pelas beiradas durante toda a competição.

Se eu já não tivesse testemunhado o Liverpool e a Juventus caírem precocemente em seus grupos e o Barcelona ter sido derrotado dentro de sua própria casa por uma modésta equipe russa (Rubin Kazan) na primeira fase, com certeza não bateria de frente contra às forças da natureza e apostaria em um dos leões sobreviventes.

Para reforçar minha dúvida, já vi essas mesmas zebras Bayern e Lyon, até o momento mais vivas do que nunca, mostrarem suas forças contra outros dois "reis da floresta" (Manchester United e Real Madrid respectivamente) e saírem ilesas.

Agora é esperar para ver. Sabendo que o reino do futebol é como a vida na selva, cheio de incertezas e totalmente complexo, como poderíamos apontar um favorito nessa reta de chegada?

Felipe Reis

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tem um Dream Team por aí


Falar de Messi novamente nesse meu espaço virtual seria repetitivo. Todo mundo já deve concordar que ele é gênio e melhor jogador do planeta disparado. Ainda mais depois desse jogo que eu acabei de ver, onde o argentino fez os 4 gols da vitória de 4 a 1 do Barcelona sobre o Arsenal pelas quartas-de-final da Champions League.

Então eu venho comentar aqui sobre o time catalão que é um dos melhores que já vi atuar dentro de campo. Não tem um drible a mais, não existe afobação. A equipe do técnico Guardiola consegue controlar todo jogo fazendo o adversário parecer um verdadeiro bobinho na roda.

Um meio-campo formado por Xavi e Iniesta na contenção, dá todo o aval para que Messi, Pedro, Ibrahimovic, Henri, Bojan ou seja quem for no ataque, consiga desenvolver todo seu poderio ofensivo contra os rivais. Sem contar Daniel Alves, que pra mim não pode ser reserva na seleção Brasileira com esse futebol que vem jogando no clube espanhol.

Outro setor que me chama atenção é o defensivo. Muita gente fala de Puyol, chamando-o de grosso e caneleiro, sem enxergar que o zagueiro faz uma cobertura dos laterais que é difícil de se ver hoje em dia. Tem muita partida que o Barcelona escapa de tomar gols por causa de sua disposição.

Bom, desculpe eu não cumprir o prometido, mas tenho mesmo que me render um pouco ao talento de Lionel Messi deixando uma interrogação no ar. Até onde vai parar o futebol desse fora de série? A cada jogo, eu sempre acho que o argentino não pode fazer mais do que eu já vi fazendo e ele sempre me surpreende com algo ainda melhor. É incrível.

Felipe Reis

quinta-feira, 25 de março de 2010

Fica esperto Ronaldo!


Ano de Libertadores no Corinthians é sempre mais complicado e isso não é segredo para ninguém. Uma prova disso é que mesmo líder de seu grupo na copa continental, o time do Parque São Jorge tenta administrar uma crise que vem dando as caras após ficar com a vaga sériamente ameaçada para as semi-finais do Campeonato Paulista com mais uma derrota pela competição estadual.

É bom Ronaldo ficar atento com um possível fracasso no grande objetivo corintiano de 2010. Por muito menos, Edílson e Tevez, dois grandes ídolos dentro do clube, saíram antecipadamente e de forma triste após deixarem escapar a taça quando tiveram a chance de trazê-la.

Para quem não lembra, em janeiro de 2000 Edílson havia sido eleito o melhor jogador do Mundial da Fifa e nem isso impediu que em menos de seis meses, a fanática torcida tentasse agredí-lo depois da eliminação para o Palmeiras na semi-final da Libertadores daquele mesmo ano. Na época, os torcedores não se conformavam com o fato de que o Capetinha havia se recusado a bater um penalty na disputa contra o maior rival.

Já Tevez, que havia sido campeão brasileiro em 2005 e considerado o melhor jogador do campeonato, passou a não ter mais paz logo em seguida ao massacre sofrido pelo Corinthians diante do River Plate no torneio sul-americano do ano posterior. Sob muita pressão, o argentino acabou deixando o clube precocemente.

Agora a vítima pode ser o fenômeno. Alvo das críticas pela suas más atuações nesse ano, Ronaldo tem que tomar cuidado para que o mesmo não lhe aconteça. Nem mesmo os títulos do Paulistão e Copa do Brasil em 2009 com a camisa alvinegra e sua gloriosa carreira pela seleção irão amenizar a raiva dos torcedores no caso de um tombo na busca da taça das américas.

Felipe Reis

domingo, 21 de março de 2010

O dono do mundo


A cada jogo do Barcelona, fico mais sem palavras para descrever o quanto admiro o atual futebol de Lionel Messi. Com 8 gols nas últimas 3 partidas do time catalão, o argentino vem confirmando algo que pelo menos eu já sabia: é gênio sim e disparado o melhor jogador do planeta.

Espero que a Copa do Mundo sirva para ele conseguir provar que também pode ser importante na seleção argentina, algo que ainda não fez. Independente disso, não se pode deixar de ficar espantado com a facilidade que o craque passa pelos seus adversários deixando-os no chão em fila e quase sempre estufando as redes em seguida.

Ao meu ver, Messi vem construindo a sua era e seu desempenho no Mundial será apenas um detalhe. Bem ou mal, o jovem talento continuará sendo o n°1 e não creio que algum crítico ouse dizer o contrário apenas por um suposto fracasso de sua seleção na África do Sul.

Felipe Reis

domingo, 14 de março de 2010

O salto quebrou


Quem foi à Vila Belmiro para ver a excelente linha de ataque do Santos formada por Robinho, Neymar, Paulo Henrique e André, acabou se decepcionando e tendo que engolir o centroavante alviverde Robert comandar o espetáculo com 3 gols no clássico vencido pelo Palmeiras por 4 a 3 pela 14°rodada do Campeonato Paulista.

Isso serviu de lição a todos aqueles que andam dizendo que o time da baixada santista é praticamente imbatível no país. Mostra também, que no futebol, quando se trata de duas equipes de tradição, não há favoritos dentro de campo, independente do momento que cada um vive fora dele.

Felipe Reis

sexta-feira, 5 de março de 2010

De olho nele!


Em junho, o Mundial da África do Sul certamente contará com a presença do atacante francês naturalizado argentino Higuaín. Ainda pouco falado internacionalmente, o craque vem se destacando nos gramados espanhóis, onde já anotou 16 gols nessa temporada pelo Real Madrid.

Rápido, forte e oportunista, Higuaín, de apenas 22 anos e há três jogando no futebol europeu, tem tudo para fazer uma ótima Copa do Mundo pela seleção argentina ao lado de Tevez e Messi que também vivem excelente fase em seus respectivos clubes. Cabe à Maradona saber usar as peças que tem em mãos corretamente e não querer aparecer mais do que seus pupílos.

Felipe Reis

quarta-feira, 3 de março de 2010

Minhas apostas em 2010


Depois de quase 40 dias de temporada no futebol brasileiro, venho aqui deixar registrado meu prognóstico para os campeonatos que eu estou acompanhando ou para as competições que eu ainda vou assistir durante esse ano de 2010.

Aqui vai o que minha bola de cristal prevê:

Campeonato Paulista - Santos FC
Copa do Brasil - Grêmio
Taça Libertadores da América - São Paulo FC ou Internacional/RS
Campeonato Brasileiro - São Paulo FC ou Corinthians
Copa do Mundo - Alemanha ou Inglaterra
Champions League 2009/2010 - Barcelona

Acredito que alguma dessas apostas eu acerte, no entanto, fica aqui minha cara para bater, caso eu erre feio todos os palpites.

Felipe Reis

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ache seu jogador pelo mundo


Enquanto aguardo o retorno do segundo tempo da partida entre Stuttgart e Barcelona pelas oitavas-de-final da Champions League, aproveito para deixar uma dica a todos aqueles que gostam de acompanhar os jogadores brasileiros espalhados pelo mundo da bola, é o site www.jogadoresdobrasil.com.

Idealizado pelo jornalista Eduardo Monsanto, a página traz todas as transações realizadas antes e durante cada temporada, além também de mostrar vídeos com gols brasileiros e abordar entrevistas com alguns destaques do passado e presente dos gramados pelo planeta.

Fica aqui a sugestão de um ótimo passatempo para quem se interessa e procura saber sobre os nossos atletas que estão se aventurando pelo exterior. É só conferir!!!

Felipe Reis

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A culpa é sempre do técnico


Todos que acompanharam os recentes noticiários esportivos puderam saber que Muricy Ramalho já não é mais o treinador do Palmeiras. Após a derrota de 4 a 1 para o São Caetano em pleno Parque Antárctica na última quarta-feira (17/02), a diretoria alviverde não pensou duas vezes e resolveu demitir o comandante no dia seguinte ao vexame.

Uma atitude dessas por parte de dirigentes de um clube que não conquista títulos de expressão há pelo menos 11 anos não é de surpreender. Ficou óbvio que quem "pagaria o pato" mais cedo ou mais tarde por erros alheios, seria o lado mais fraco. Nesse caso, a bomba explodiu nas mãos do técnico, como quase sempre.

Se era para demitir Muricy, por que não o fez quando o time perdeu o título do Campeonato Brasileiro de 2009 nas retas finais deixando escapar também a vaga para a libertadores?

A diretoria sequer pensou em reforçar o elenco depois desses insucessos no fim do ano passado. Especulou muito e agiu pouco. No final das contas, acabou deixando Vagner Love sair pelas portas do fundos. Não que eu goste dele, mas bem ou mal, era um dos únicos de razoável utilidade na equipe.

Provavelmente essa mudança repentina e fora de época fará o Palmeiras pagar caro pela temporada que está começando. Acredito que serão mais 10 meses de explicações diárias por parte dos dirigentes à exigente torcida palmeirense após os maus resultados que poderão acontecer.

Felipe Reis

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O xerife criminoso


Quando o assunto é futebol na Inglaterra, o que mais tem se falado é um tema extra-campo: o suposto envolvimento do zagueiro e capitão do English Team John Terry com a mulher de Wayne Bridge, seu companheiro na seleção.

Após a bomba explodir, Terry sofreu com vaias nos jogos em que atuou e interrogações sobre sua possível permanência no grupo que vai à Copa.

Por enquanto não é nada certo que o xerife da zaga perca sua passagem para a África do Sul e acho que seria algo muito desnecessário se isso acontecesse. No entanto, Fábio Capello já retirou de seu braço, a faixa de capitão.

Ora essa, quanta hipocrisia! Em pleno século XXI ainda tentam fazer parecer com que uma traição em relacionamento seja um crime. Apesar da má conduta de Terry como marido, isso não pode influir em sua carreira dentro dos gramados.

Se ele é o capitão da seleção por ser um ótimo defensor que impõe respeito, por ter uma personalidade de liderança e principalmente por possuir experiência e conseguir passar isso para os companheiros, não é possível que perderá o posto apenas por uma relação fora do casamento.

É óbvio que a "notícia" nessa polêmica toda é que a "vítima" é um ex-companheiro de clube e também atleta de seleção. Se Wayne Bridge fosse um mero desconhecido, esse fato teria passado em branco como qualquer outro caso de adultério com milhares de atletas de inúmeros esportes.

Felipe Reis

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vale a pena ver de novo?


Após muito se especular, finalmente Robinho acertou sua volta ao lugar que surgiu para o futebol, por sinal o único em que conseguiu demonstrar todo o seu potencial.

O Santos conseguiu um empréstimo de 6 meses junto ao Manchester City, dono do passe do atacante. A diretoria do time inglês exigiu que o peixe pague os salários do jogador, que, provavelmente, serão pagos com a ajuda de patrocinadores. Ainda não foi definida a data da apresentação oficial de Robinho.

Eu precisava escrever aqui o que eu acho desse retorno. Ao meu ver os torcedores santistas estão se iludindo demais com algo que não será tão vantajoso assim.

Por mais que seja ótimo para o cenário nacional ter mais um craque em seus gramados, será que particularmente para o Santos valerá a pena? O contrato dele de 6 meses, na verdade durará três, uma vez que em Maio, Robinho terá que se apresentar à seleção para a disputa da copa do Mundo. Fatalmente ele não ficará de fora da lista de Dunga.

Basta pensar, no mesmo mês de maio apenas o Campeonato Paulista estará terminado, enquanto a Copa do Brasil só acaba no dia 4 de agosto. É arriscar algo muito caro para poucas pretensões.

Sem contar que o mundo realmente dá voltas. Há 4 anos e meio atrás, Robinho desprezava o Santos para jogar no Real Madrid. Hoje ele precisa mais do que nunca do clube para provar ao técnico da seleção de que está bem para disputar o Mundial.

Felipe Reis

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma rachadura na cruz de malta


Após dois anos longe de qualquer atividade política dentro do Vasco da Gama, Eurico Miranda está de volta. Com menos poder, dessa vez o ex-chefão cruzmaltino exercerá o cargo de presidente do Conselho de Beneméritos do Clube.

Se o Vasco pretendia andar sempre para frente no ano em que retorna a elite do futebol Brasileiro, com certeza a eleição do polêmico dirigente foi um passo falso em sua trilha.

Será questão de tempo para o atual presidente e maior ídolo da história do clube, Roberto Dinamite, chocar suas idéias com as opiniões do recém conselheiro e autoritário Eurico Miranda, já que os dois são declarados inimigos publicamente.

Felipe Reis

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quem ficou feliz? O CSKA!


Após uma longa e intensa novela com a diretoria do Palmeiras e os donos de seu passe, o CSKA, enfim o destino de Vagner Love está certo: É o Flamengo.

O jogador que ficará no clube carioca até o dia 31 de julho, foi emprestado gratuitamente pelos russos, depois de uma jornada rápida e fracassada pelo alviverde do Parque Antártica.

Para falar a verdade, não sei quem fez o bom negócio nessa situação. Vagner Love é um atleta que, para mim, tem muito mais marketing na imagem do que futebol nos pés. Até hoje não o vi demonstrar nada de espetacular dentro de campo.

Prova disso é que sua trajetória vitoriosa se resume em um título da Série B em 2003 pelo próprio Palmeiras e uma taça da Copa da UEFA em 2005 pelo CSKA. Como disse anteriormente, vejo esse atacante como mais um exemplo de nome forte na mídia, mas que dentro de campo não corresponde tão bem assim.

Felipe Reis

sábado, 2 de janeiro de 2010

Se cuida Peixe!!!


O Santos de 2010 estará longe de qualquer tipo de badalação. Com contratações duvidosas para a próxima temporada, é possível que o peixe tenha dificuldades para conseguir bons resultados nos campeonatos que disputará.

Sem contar que o elenco para esse ano não deverá ter os zagueiros Adaílton e Eli Sabiá, o volante Germano, o goleiro Douglas e os atacantes Felipe Azevedo e Kléber Pereira. Todos eles com contrato encerrado no último dia 31. Sendo assim, é notório que Dorival Jr. terá pouco o que fazer com o que obtiver em mãos.

Até o momento, não consigo enxergar a atual equipe do Santos fazendo frente contra seus principais rivais do estado em 2010. Mesmo com toda boa intenção e esforço para um êxito imediato que a nova diretoria vem mostrando ter, acredito que esses objetivos só serão conquistados em um prazo longo de tempo. O problema é que a torcida caiçara não costuma ser muito paciente.

Felipe Reis