quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Bola de Ouro Fifa: hegemonia mantida ou quebrada?

CR7, Ribéry e Ibrahimovic podem destronar Lionel Messi
Nas últimas 4 temporadas, o mundo do futebol se acostumou a ver Lionel Messi levando o prêmio máximo individual do esporte. E não foi para menos, nesse período o argentino conquistou tudo o que podia com o Barcelona, quebrou marcas e proporcionou jogadas e espetáculos que somente Pelé pode dizer que já realizou algo do tipo.

No entanto, com tantas partidas seguidas durante anos, Messi sucumbiu as lesões e seu final de temporada 2012/2013 não foi como todos previram. Os gols continuaram, mas a participação ativa nos jogos foi quebradiça. Até mesmo o banco de reservas e algumas substituições passaram a fazer parte da rotina do maior jogador da atualidade.

E 2013/2014 começou de maneira semelhante, embora o gênio da camisa 10 continue com o mesmo faro mortal de gols. O astro é o artilheiro de sua equipe na Liga Espanhola e também na UEFA Champions League, porém vem atuando menos para evitar o desgaste físico que anda prejudicando seu rendimento.

Com a queda brusca da presença de Lionel Messi nas pelejas do Barcelona, três jogadores podem se imaginar ganhando a Bola de Ouro FIFA em Janeiro de 2014, quebrando assim a hegemonia do hermano: Cristiano Ronaldo, Franck Ribéry e Zlatan Ibrahimovic.

Enquanto o gajo do Real Madrid mantém sua espetacular média de gols ao longo dos anos, o francês desfruta de ótima fase aliada ao sucesso de seu time, o Bayern de Munique, que venceu tudo o que disputou em 2012/2013. Já Ibrahimovic, goza de um momento único em sua carreira, no qual foi artilheiro e campeão de dois campeonatos nacionais diferentes nos últimos dois anos e parece estar ainda melhor na atual temporada.

A verdade é que o trono de Lionel Messi nunca foi tão ameaçado como nos dias de hoje e ainda que seja, sabidamente reconhecido como o número 1 do planeta em uma visão geral, será que ele vem sendo nesses 16 últimos meses?

O que você acha?

Desempenho dos favoritos ao prêmio de melhor jogador do mundo na visão do Blog Dominô Chutô:

Cristiano Ronaldo em 2012/2013 pelo Real Madrid: 55 jogos / 55 gols - 1 título (Supercopa da Espanha) - 1 artilharia (UEFA Champions League) 
Cristiano Ronaldo em 2013/2014 pelo Real Madrid: 12 jogos / 15 gols

Franck Ribéry em 2012/2013 pelo Bayern de Munique: 43 jogos / 11 gols - 4 títulos (Copa da Alemanha, Campeonato Alemão, Supercopa da Alemanha e UEFA Champions League)
Franck Ribéry em 2013/2014 pelo Bayern de Munique: 13 jogos / 8 gols - 1 título (Supercopa da Europa)

Zlatan Ibrahimovic em 2012/2013 pelo Paris Saint-Germain: 45 jogos / 35 gols - 1 título (Campeonato Francês) - 1 artilharia (Campeonato Francês)
Zlatan Ibrahimovic em 2013/2014 pelo Paris Saint-Germain: 13 jogos / 11 gols - 1 título (Supercopa da França)

Lionel Messi em 2012/2013 pelo Barcelona: 50 jogos / 60 gols - 1 título (Campeonato Espanhol) - 1 artilharia (Campeonato Espanhol)
Lionel Messi em 2013/2014 pelo Barcelona: 11 jogos / 12 gols - 1 título (Supercopa da Espanha)

Felipe Reis

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Corinthians: crise indica necessidade de renovação no elenco

Tite continua no cargo apesar da má fase do time
 A goleada de 4 a 0 sofrida pelo Corinthians diante da Portuguesa Desportos acendeu um sinal de alerta que estava apagado desde o começo de 2011 quando o clube passou por um dos maiores vexames de sua história ao ser eliminado na fase preliminar da Taça Libertadores pelo modesto Tolima da Colômbia.

E a situação momentânea é tão séria quanto aquela!

Muito se especula sobre uma fritura do técnico Tite por parte do elenco, uma vez que suas seguidas trocas em determinados jogos, por mais que sejam justas, podem ser mal vistas por alguns atletas. Resumidamente falando e indo direto ao ponto, Alexandre Pato vem ganhando muito e rendendo pouco. Será que seus companheiros aceitam a possibilidade de perder a posição para a contratação mais cara da instituição na temporada?

Alheio aos achismos, o fato concreto é que o time está mais velho e além disso, perdeu nomes essenciais para o andamento do futebol envolvente que conquistou o mundo há 10 meses atrás. Alguns atributos como a liderença de Chicão, a versatilidade de Jorge Henrique e, principalmente, a constância de muita qualidade de Paulinho foram trocados pela inércia de Ibson, a incapacidade de Romarinho, a má fase de Danilo e Guerrero, as seguidas contusões de Renato Augusto e a falta de gols de Pato.

O grupo é outro e, com isso, o estilo de jogo, antes rápido e eficiente, agora é lento e sem criatividade. Os seguidos maus resultados e a escassez de bola na rede comprovam tal avaliação.

É evidente que Tite não precisa ser demitido, mas o plantel necessita ser renovado. Se esse ano não dá mais para estancar as feridas, para 2014 é preciso observar a continuidade de alguns. Até mesmo daqueles considerados intocáveis.

Últimos 8 jogos do Corinthians: 5 derrotas / 3 empates - 10 gols contra / 1 a favor

Felipe Reis

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A redenção de um mito

Ronaldinho faz careta aos críticos e mostra que mitos não morrem
Quando Ronaldinho Gaúcho aterrissou em Belo Horizonte em meados de 2012 para defender o Atlético-MG vindo de uma saída conturbada de seu clube anterior, muitos críticos (inclusive este blogueiro que vos escreve) deram como encerrada (tecnicamente falando) a carreira do melhor jogador do mundo de 2004 e 2005.

No entanto, os truques de um gênio, ou mágico, - seja lá como podemos chamá-lo -  nunca são previsíveis e, contrariando inúmeras opiniões e afirmações sobre sua estadia no Galo Mineiro, Ronaldinho, mais uma vez, fez história.

É bem verdade que hoje no Atlético-MG, R10 não é mais aquele excepcional com tanta capacidade de definir uma partida com extrema maestria, porém é muito válido salientar que apenas sua presença em campo inflava o ego do grupo a tal ponto de fazê-lo acreditar que poderia ser campeão de um título de expressão.

Certamente não é apenas coincidência vermos o alvinegro de Minas Gerais conquistando a Taça Libertadores da América de forma inédita com Ronaldinho Gaúcho como um de seus protagonistas.

E assim como fez no Barcelona usando a mesma camisa 10, o astro, antes considerado em decadência, consegue revitalizar a era de uma grande instituição.

Definitivamente, é louvável encerrar uma carreira sendo o divisor de águas para dois clubes gigantes do futebol mundial. E Ronaldinho, ainda longe do término de sua trajetória, já é.

TÍTULOS DE RONALDINHO GAÚCHO:

1 Copa América (1999)
1 Copa do Mundo (2002)
1 Copa das Confederações (2005)
1 Uefa Champions League (2005/2006)
1 Taça Libertadores da América (2013)
2 Campeonatos Espanhóis (2004/2005 e 2005/2006)
1 Campeonato Gaúcho (1999) 
1 Campeonato Carioca (2011)
1 Campeonato Mineiro (2013)

Felipe Reis

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Anderson Silva: um nocaute à prepotência

Anderson Silva cai perante sua própria arrogância
A maneira como veio a derrota de Anderson Silva neste último sábado diante do americano Chris Weidman pela defesa do cinturão da categoria peso médio do UFC esfrega na cara dos brasileiros que, nem sempre, os seus heróis são perfeitos. Seja no lado profissional ou pessoal!

Muitos patriotas, cegos pela idolatria ao ex-campeão, ainda tentam enxergar o revés de Spider usando desculpas convenientes à manutenção de sua adoração pelo atleta.

Alguns falam em luta entregue por conta do dinheiro que movimenta as apostas e outros citam o peso tirado dos ombros de Anderson como se ele quisesse deixar de ser campeão para poder curtir a vida.

Afinal, isso faria do lutador um sujeito livre de críticas? Seriam até piores!

E se esquecendo disso, continua a prepotência!

É difícil aceitar que Anderson Silva foi arrogante e achou que poderia vencer a luta em qualquer momento, mas que, dessa vez encontrou um adversário preparado psicologicamente, acima da média tecnicamente e, por isso, foi derrotado de uma forma tão vergonhosa?

Pelo menos da parte do blogueiro que vos escreve isso é facilmente compreensível. Já aos ufanistas que buscam desculpas em qualquer fracasso de um ídolo conterrâneo, essa opinião chega a ser uma ofensa.

A verdade é que se o "nosso Aranha" estava cansado de defender seu título tantas vezes ou, caso tenha se vendido, que fizesse toda encenação de outra forma. Do jeito que foi, é inegável a mancha que ficará em sua carreira.

E não adiantará revanches ou superlutas para apagar essa vergonha.

Felipe Reis

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Um título que nos faz exigir respeito novamente

Brasil na Copa das Confederações: título incontestável
Em um cenário digno de final de Copa do Mundo, a seleção brasileira venceu a toda poderosa Espanha e sagrou-se tetracampeã da Copa das Confederações.

Num Maracanã lotado, o Brasil, motivado por estar enfrentando o grande bicho-papão dos últimos anos, não deu chances a um adversário um tanto que desinteressado, mas também perdido com a pressão sofrida pelos jogadores brasileiros.

Não tem como negar. Foi épico!

Quando o hino nacional foi tocado e os atletas continuaram a cantar após a sua execução, já dava para sentir que o vitorioso seria o dono da casa. E com muita propriedade, foi o que aconteceu!

Junto com o quarto título da competição, veio o resgate do respeito à camisa amarela que estava perdido pelo mundo. O Brasil vinha sendo visto como franco atirador nos últimos amistosos contra grandes seleções e, principalmente nessa final diante dos espanhóis, então invictos há 29 jogos, era praticamente certo que perderia a disputa.

É necessário observar que além da motivação de ter que provar algo a sua torcida e do fator casa, houveram outros pontos embutidos que podem ser relacionados ao sucesso do Brasil dentro do torneio. O período que Luiz Felipe Scolari teve para trabalhar e descobrir Luiz Gustavo e Paulinho como sua dupla de volantes preferida e Fred como o centroavante ideal foi tão importante e válido quanto o futebol de alto nível que Neymar desempenhou. Se o craque não foi genial como poderia, conseguiu ser eficiente e decisivo quando precisou.

Já aos críticos assíduos de Mano Menezes, é bem justo lembrar que foi o antecessor de Felipão que descobriu Paulinho ainda no Bragantino e o levou ao Corinthians. Sem contar que foi em seu comando na seleção que Luiz Gustavo ganhou a primeira chance de vestir a camisa 5 estrelas. E não esqueçamos que o mesmo Mano levou Fred à Copa América em 2011, e devido a isso ouviu inúmeras críticas por apostar em um atacante mais centralizado.

Menções honrosas à parte, é preciso salientar que tivemos uma Espanha com seus jogadores sem férias há duas temporadas e querendo, mais do que nunca, o seu merecido descanso após algumas conquistas.

Não, isso não é um demérito ao que o Brasil realizou, mas o peso de uma Copa das Confederações não é nada comparável ao de uma Copa do Mundo. Ano que vem, a motivação dos europeus será diferente. E com certeza, o respeito pelo time canarinho também!

Felipe Reis

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Resumo da temporada européia 2012/2013

Como de costume após todo fim de temporada no Velho Continente, aqui vai o resumo sobre quem foram os campeões e artilheiros nas principais ligas do outro lado do oceano.

O Bayern de Ribery e Robben venceu tudo o que disputou no ano

Campeonato Espanhol:

Campeão: Barcelona
Vice-campeão: Real Madrid

Artilheiro: Lionel Messi - 46 gols
Vice-artilheiro: Cristiano Ronaldo - 34 gols

Campeonato Alemão:

Campeão: Bayern de Munique
Vice-campeão:Borussia Dortmund

Artilheiro: Stefan Kiebling - 25 gols
Vice-artilheiro: Robert Lewandowski - 24 gols

Campeonato Italiano: 

Campeão: Juventus
Vice-campeão: Napoli

Artilheiro: Edinson Cavani - 29 gols
Vice-artilheiro: Antonio Di Natale - 23 gols

Campeonato Francês:

Campeão: Paris Saint-Germain
Vice-campeão: Olympique Marseille

Artilheiro: Zlatan Ibrahimovic - 30 gols
Vice-artilheiro: Pierre Aubameyang - 19 gols

Campeonato Inglês:

Campeão: Manchester United
Vice-campeão: Manchester City

Artilheiro: Robin Van Persie - 26 gols
Vice-artilheiro: Luis Suárez - 23 gols

Campeonato Português:

Campeão: Porto
Vice-campeão: Benfica

Artilheiro: Jackson Martínez - 26 gols
Vice-artilheiro: Lima - 20 gols

Liga Europa:

Campeão: Chelsea
Vice-campeão: Benfica

Artilheiro: Libor Kozak - 8 gols
Vice-artilheiro: Óscar Cardozo - 7 gols / Edinson Cavani - 7 gols

Champions League:

Campeão: Bayern de Munique
Vice-campeão: Borussia Dortmund

Artilheiro: Cristiano Ronaldo - 12 gols
Vice-artilheiro: Robert Lewandowski - 10 gols

Como de costume, Lionel Messi voltou a liderar as estatísticas de gols

Artilheiros da temporada européia:

Lionel Messi: 60 gols / 50 jogos
Cristiano Ronaldo: 55 gols / 55 jogos


Felipe Reis

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Neymar no Barcelona: a prática pode divergir da teoria

Neymar e Messi juntos. O que poderá ser dessa dupla?
E a novela teve o final que todos esperavam: Neymar é o mais novo jogador do Barcelona.

A partir da concretização de sua venda até o começo da temporada européia em Agosto, muito será especulado sobre o que irá ocorrer com o ex-camisa 11 santista defendendo a equipe catalã ao lado de Lionel Messi.

Nos comentários que escutamos pelas ruas e lemos em redes sociais, quase não é mencionada a possibilidade de um fracasso por parte do brasileiro.

Pois isso pode acontecer! Não é bem o que os admiradores do futebol arte querem, mas não é impossível que o maior artilheiro do Santos na era pós-Pelé se torne apenas mais um no clube azul e grená em tempos de Messi.

É compreensível que o povo pense positivo sobre o resultado da fórmula "craque + time espetacular". No entanto, o próprio Barcelona já foi palco de alguns exemplos contrários a esse otimismo.

Em 2002, Juan Román Riquelme aterrisou a cidade espanhola com o status de bicampeão da Libertadores da América pelo Boca Juniors e para ser o cérebro do plantel barcelonista. Falhou! E acabou sendo somente o camisa 10 que preencheu a curta lacuna entre Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.

Zlatan Ibrahimovic é outro nome que se enquadra nesse tema. Contratação mais cara da história do clube, o sueco não se adaptou à filosofia imposta por Pep Guardiola e um ano após sua chegada, em 2009, já estava de saída sem deixar muita saudade.

No Real Madrid houveram astros que protagonizaram a mesma decepção. Robinho e Kaká, dois brasileiros que eram as estrelas em suas equipes anteriores, viraram meros coadjuvantes quando vestiram a camisa branca 9 vezes campeã do Velho Continente.

E como se esquecer da nossa seleção brasileira de 2006 com uma constelação de respeito que englobava estrelas como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Roberto Carlos, Adriano, Robinho e Juninho Pernambucano? O seleto grupo sequer chegou a semi-final da Copa do Mundo daquele ano.

Tem também como deixar de mencionar o ataque rubro-negro formado por Sávio, Romário e Edmundo em 1995? O fracasso do trio foi tão impactante que rendeu até músicas provocativas dos rivais.

Alheio aos lembretes negativos sobre grandes junções individuais atacando para o mesmo lado, devemos crer que Neymar pode sim brilhar em seu novo lar. É só o craque ter a consciência exata de que estará nele para somar e não ser o centro das atenções como era no Santos.

Ao torcedor, resta aguardar a temporada 2013/2014 na Europa começar, para que, com o passar dos jogos, ele possa notar se o grande ídolo nacional do momento deverá ser a nova letra entre tantos R's brasileiros que já foram os melhores do mundo atuando pelo Barcelona.

Felipe Reis

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O adeus daquele que foi Popstar fora de campo e operário dentro dele

Beckham é um dos maiores nomes da história do United
Podem falar o que for dele, mas querendo ou não, David Beckham foi um excepcional jogador. Se não foi um exímio driblador e criador de grandes jogadas com a bola rolando, compensou essa deficiência com muito empenho tático, raro talento em cobranças de faltas e lançamentos primorosos.

E são essas características que fazem os defensores do astro britânico rebaterem a idéia clichê de que seu futebol só tenha sido bem sucedido em grandes clubes europeus por causa do gigantesco marketing que sua beleza proporcionava.

Beckham em seu último clube
É válido afirmar que Beckham também tirou vantagens por ser referência em sensualidade no esporte. Durante muitos anos, o inglês foi considerado o atleta futebolístico com o maior salário do planeta quando era somado o que recebia do clube defendido ao que entrava em seu cofre particular vindo do mercado publicitário que o rodeava intensamente.

Por conta disso, o ex-camisa 23 de Manchester United, Real Madrid, Los Angeles Galaxy, Milan e Paris Saint Germain quase sempre encontrou uma certa resistência por parte do público masculino quando o assunto era sobre seu potencial. Sem perceber o preconceito que havia em suas opiniões, muitos o descartavam como excelente dentro das quatro linhas.

Um enorme erro!

A verdade é que esse adeus de David Beckham determinará o fim de um período onde ficou comprovado que uma estrela do futebol, por mais obrigações extra-campo que tenha, pode ser comprometido e grato com o esporte que pratica e que o revelou para o mundo.

Títulos importantes de David Beckham

Manchester United: 6x campeão inglês ( 199596, 199697, 199899, 199900, 200001, 200203), 1x campeão da UEFA Champions League (1998-1999), 1x campeão intercontinental (1999).

Real Madrid: 1x campeão espanhol (2006-2007)

Los Angeles Galaxy: 2x campeão da temporada regular da MLS (2010-2011), 2x campeão da MLS CUP (2011-2012).

Paris Saint-Germain: 1x campeão francês (2012-2013)

Números individuais de David Beckham

Jogos (clubes e seleção): 839 jogos
Gols: 144
Assistências: 257
Partidas pela seleção: 115 (O maior número de um atleta de linha com a camisa do English Team)

Felipe Reis

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Futebol alemão em 2013: o quase que virou certeza

Bayern e Borussia fazem a final da UEFA Champions League 2012/2013
No tira-teima entre os dois melhores estilos de futebol no momento, venceu quem pretende mostrar ao mundo que o "quase", de fato, ficou para trás.

Representados por Bayern de Munique e Borussia Dortmund, a escola alemã deu uma verdadeira aula de soberania sobre os seus maiores rivais na atualidade. Os espanhóis, mais precisamente Real Madrid e Barcelona, nada puderam fazer contra o amplo domínio adversário nas semi-finais da UEFA Champions League.

Definitivamente, os alemães chegaram a essa fase do maior torneio continental do planeta determinados a não deixar mais escapar a possibilidade de levantar um título importante para o seu país. Afinal, nos últimos anos, foram muitos fracassos inesperados pelos seus clubes e seleção nacional.

Agora, com duas equipes germânicas duelando na grande decisão interclubes européia pela primeira vez na história, não há como evitar que um importante troféu vá para a Terra da cerveja.

E isso é só uma amostra do que possivelmente acontecerá na Copa do Mundo no Brasil. Certamente, os alemães virão com tudo para provar que são vencedores também defendendo a sua nação.

Favorita Alemanha perde para Itália na Euro 2012

Quando os alemães, seja em clubes ou pela seleção, ficaram no "quase" nos últimos anos:

Final da Champions League 1999 - Bayern de Munique 1 x 2 Manchester United
Final da Liga Europa 2001 - Feyenoord 3 x 2 Borussia Dortmund
Final da Copa do Mundo 2002 - Alemanha 0 x 2 Brasil
Semi-final da Copa do Mundo 2006 - Alemanha 0 x 2 Itália
Final da Eurocopa  2008 - Espanha 1 x 0 Alemanha
Final da Liga Europa 2009 - Shakhtar Donetsk 2 x 1 Werder Bremen
Final da Champions League 2010 - Bayern de Munique 0 x 2 Inter de Milão
Semi-final da Copa do Mundo 2010 - Alemanha 0 x 1 Espanha
Semi-final da Eurocopa 2012 - Itália 2 x 1 Alemanha
Final da Champions League 2012 - Bayern de Munique 1 (3) x 1 (4) Chelsea

Felipe Reis

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mário Götze e a sua trilha rumo ao topo

Mário Götze: no caminho certo para ser o melhor do mundo
Com apenas 20 anos de idade e já bicampeão alemão e possível finalista desta edição da UEFA Champions League, não seria exagero ver Mário Götze como o mais novo sério candidato ao posto de melhor do mundo dentro de poucos anos.

Dotado de grande habilidade, visão de jogo e velocidade, Gotzinho, como também é chamado em referência aos grandes craques brasileiros com apelidos no diminutivo, vem se mostrando uma peça fundamental para o ressurgimento do Borussia Dortmund em termos continentais. Nem Lionel Messi e Cristiano Ronaldo conseguiram esse protagonismo em suas respectivas equipes de forma tão precoce. É bem verdade que os dois encontraram maior concorrência em seus clubes.

Agora, a mais nova contratação do Bayern de Munique tem tudo para tornar realidade as promessas sobre seu futuro, uma vez que será dirigido, nada mais nada menos, por Pep Guardiola, ex-técnico do Barcelona que ficou famoso por dar a Messi o papel principal dentro do plantel catalão. Por consequência, isso fez com que o atual melhor do planeta explodisse de vez no cenário mundial conquistando inúmeros títulos individuais e coletivos.

Será que teremos em breve, de fato, um intruso com fortes características de protagonista para rivalizar com CR7 e Lionel Messi na disputa pela Bola de Ouro? Caso Guardiola consiga fazer de Götze um exímio goleador como seus possíveis rivais, é bem provável que sim.

Fica a torcida para que o craque do Borussia Dortmund não se torne apenas mais um numa instituição de maior nome, cobrança e repercussão e consiga deixar o rótulo de Golden Boy para trás. Michael Owen, Saviola, Van der Vaart e outros não conseguiram tal feito.

Felipe Reis

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O efeito borboleta entre Lucas e Neymar

Lucas vem bem no Paris Saint-Germain
A cada bom jogo que Lucas realiza na Europa, uma pergunta se fortalece aqui no Brasil.

Quando Neymar se arriscará no Velho Continente?

Se o ex-são paulino continuar brilhando nos gramados do exterior em duelos grandíssimos, será incoerente vê-lo no banco de reservas da seleção brasileira, enquanto o outro, atuando contra times sem expressão e até quase amadores, ser titular dela.

Neymar: rei no Brasil. E no mundo?
O dia de ontem foi emblemático para que o debate sobre o assunto passasse de algo abstrato à concreto. Pela tarde, Lucas mostrou um ótimo desempenho diante de um poderoso Barcelona empurrado por sua torcida em partida válida pela UEFA Champions League. Já Neymar, nada mais fez do que cumprir a obrigação de ir bem diante do paupérrimo Flamengo do Piauí na abertura da Copa do Brasil.

O que antes era visto como uma passagem direta ao título de melhor jogador do planeta, hoje pode ser uma obrigatoriedade se quiser apenas permanecer nos jogos da seleção desde o primeiro minuto.

Não demorará muito para a imprensa mundial questionar a situação. Se Neymar visa continuar como o dono da praça, e satisfazer o seus frequentadores, vai precisar aumentar sua área de domínio. O Brasil já é pequeno para ele, mas o mundo ainda é imenso. E Lucas está provando isso!


Felipe Reis

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Um mito sob suspeita

Rogério Ceni é o maior nome da história tricolor
Os erros cometidos por parte de Rogério Ceni diante de Corinthians e The Strongest fizeram as opiniões favoráveis a uma aposentadoria do goleiro se multiplicarem.

Torcedores rivais caçoam do momento infeliz do maior ídolo da história do São Paulo, enquanto os próprios fãs do atleta já se questionam sobre seu futuro.

O fato é que Rogério Ceni ainda é bom no que faz, e suas falhas, ao olhar do blogueiro que vos escreve, são frutos também de um mau desempenho coletivo de uma grande parcela dos jogadores que vem atuando em sua frente durante as partidas.

Que culpa tem Ceni, se Lúcio e Ganso não tem rendido o esperado? Que culpa tem Ceni, se Aloísio possui sérios desajustes na sua finalização? Que culpa tem Ceni, se Luis Fabiano, principal goleador do time, sempre entra em confusão e acaba punido? 

O problema é que o eterno arqueiro tricolor não é carismático e qualquer deslize seu, se torna motivo de questionamentos negativos. Isso dificilmente ocorria com Marcos, por exemplo. 

Por outro lado, um clube como o São Paulo não pode mais depender tanto apenas da liderança psicológica de um jogador. A instituição precisa começar a pensar em quem será o seu sucessor, seja debaixo das traves, puramente como goleiro, ou no comando do grupo dentro de campo.

Ainda que no sentido cronológico e não técnico, a hora de Rogério Ceni pode realmente estar se esgostando e é necessário se antecipar na resolução do caso desde já.

Felipe Reis

segunda-feira, 18 de março de 2013

Quando a teimosia é maior que a sabedoria

Rivaldo representando o Brasil na Copa de 2002
Devo confessar que nunca fui um fã declarado do futebol de Rivaldo nem quando ele decidia jogos pela seleção brasileira, Palmeiras ou Barcelona. Nem mesmo a premiação de melhor do mundo em 1999 me convenceu a gostar do estilo de jogo do meia-atacante.

Também não consigo engolir o fato de que o pernambucano foi brilhante naquela Copa de 2002. Já vi e revi, por várias vezes, todos os 7 jogos daquele torneio e não há 90 minutos especiais que me façam mudar de opinião ainda sabendo que compartilho esse achismo com poucos.

Rivaldo foi o melhor do mundo em 1999
Quando debato sobre alguns craques do passado com colegas meus e o nome do ex-presidente do Mogi-Mirim vem à tona, me incomoda o fato de não conseguir enxergar tanto talento num futebol que, por muito tempo, foi limitado a uma jogada repetitiva e cansativa.

Para o "fominha" Rivaldo, a combinação "corte para a direita e chute rasteiro no canto" era quase sempre a primeira opção.

Ronaldo que o diga!

Oliver Kahn teve que dar uma mãozinha e consertar o individualismo de seu companheiro para que o gol do Brasil saísse de seus pés naquela final contra a Alemanha.

No entanto, tenho que admitir que o escrito acima é apenas fruto de uma visão particular. Se formos colocar o seu aproveitamento em formato estatístico, veremos que o pentacampeão merece e precisa ser respeitado.

Vencedor e goleador por onde passou, Rivaldo também tem muitos méritos no que conquistou. Não é qualquer um que chega ao topo do mundo de forma individual e coletiva. Não é qualquer um que se torna artilheiro e campeão de Copa América. Não é qualquer um que é vice-artilheiro do campeonato espanhol por 3 vezes em 6 edições disputadas e duas vencidas. Não é qualquer um que estufa mais as redes numa edição de Champions League. Definitivamente, o cara não é qualquer um!

O problema é que seu fim de carreira está parecendo ao de um qualquer!

Rivaldo no SPFC: passagem frustrada
É até compreensível as passagens fracassadas por Milan e Cruzeiro logo após o título mundial na Ásia. Naquela época, o astro, já em franco declínio técnico, ainda tinha o direito de tentar e créditos suficientes para perder.

O que não tem cabimento é acompanhar um velho Rivaldo perambulando, de forma teimosa, por verdadeiros becos sombrios do mundo futebolístico e que quando se intromete a atuar em um nível técnico mais elevado, deixa um ar constrangedor.

Suas aventuras por Grécia, Uzbequistão e Angola, sua vergonhosa e curta trajetória recente pelo São Paulo e sua situação atual junto ao São Caetano - último lugar no Campeonato Paulista - certamente não são dignas de complementar um currículo que tem Copa do Mundo.

O que podemos fazer se Rivaldo quer assim? O único que pode encerrar sua missão dentro do esporte que lhe consagrou, é somente ele mesmo.

Cabe a nós, críticos ou fãs, alertá-lo sobre um eventual vexame desnecessário. E isso vem acontecendo.

Felipe Reis

terça-feira, 5 de março de 2013

Se o Sir. falou, tá falado...

Para Alex Ferguson, Cristiano Ronaldo é melhor que Ronaldo Fenômeno
Em coletiva concedida um dia antes do grande duelo entre Manchester United e Real Madrid pelas oitavas de final da UEFA Champions League, o gabaritado e eterno treinador dos Red Devils, Alex Ferguson, fez uma afirmação comparativa jamais mencionada antes: "Cristiano Ronaldo é muito mais completo do que foi Ronaldo Fenômeno".

A frase ecoou como uma ofensa ao público brasileiro que tem pelo ex-jogador, uma idolatria muito acima de qualquer explicação sem possuir tantos argumentos de defesa assim.

Geralmente a resposta para qualquer tipo de crítica sobre R9 é limitada ao número de gols que fez em Copas do Mundo, ao título mundial de 2002 e aos três prêmios de melhor do planeta que possui em sua galeria.

A maioria, cegos por conveniência, nem pensa em contestar os adversários que Ronaldo enfrentou para assim poder fazer essa quantia de tentos, tampouco enxerga que CR7 nasceu em um país com difíceis chances em um Mundial de seleções e muitos menos ousa questionar se foi coerente, ou não, cada uma dessas eleições individuais nos anos de 1996, 1997 e 2002.

A questão em pauta é fácil de ser refletida. Se deixarmos de lado o ufanismo e evitarmos também compará-los pelo o que fizeram por suas seleções (atuar pelo Brasil e Portugal tem suas diferenças óbvias) , chegaremos a uma conclusão nítida de que o técnico escocês não falou nenhum absurdo. Basta ver e aceitar o quadro abaixo.

O português tem mais conquistas por clubes que passou, melhor média de gols na instituição em que ambos defenderam a respectiva camisa, é mais regular, mais presencial e enfim, mais completo do que o nosso compatriota querido e um tanto que protegido pela mídia. Sem contar a euforia que CR7 causa em torcedores das equipes que já defendeu enquanto o seu xará tupiniquim recebe apelidos amargos como "El Fugitivo". Os fanáticos pela Inter de Milão podem confirmar o que quero dizer.

Quadro comparativo entre R9 e CR7 - Títulos e artilharias relevantes

Em clubes, onde prevalece a regularidade, CR7 é bem superior
Desempenho de Ronaldo na Europa entre 1994 e 2008:

 PSV Eindhoven (1994/1996): (57 jogos/54 gols)

 - Artilharia do Campeonato Holandês - 1994/1995

Barcelona (1996/1997): (49 jogos/47 gols)

- Artilharia do Campeonato Espanhol - 1996/1997

Internazionale de Milão (1997/2002): (99 jogos/59 gols)

- Título: Copa da UEFA 1998

Real Madrid (2002/2007): (177 jogos /104 gols)

- Artilharia do Campeonato Espanhol - 2003/2004

- Títulos: Campeonato Espanhol 2002/2003 e Mundial Interclubes 2002. 

Milan (2007/2008): (20 jogos/9 gols)

 Nenhum título ou artilharia.

Total: 3 artilharias e 3 títulos - 402 jogos e 276 gols. Média de 0,68 gols por partida.

Desempenho de Cristiano Ronaldo desde o seu começo de carreira até o momento

Sporting Lisboa (2002/2003): (25 jogos/ 5 gols)

Nenhum título ou artilharia.

Manchester United (2003/2009): (292 jogos/118 gols)

- Artilharias: Premier League (2007/2008) e UEFA Champions League (2007/2008)
- Títulos: 3x campeão da Premier League (2006/2007 - 2007/2008 e 2008/2009); UEFA Champions League (2007/2008) e Mundial Interclubes (2008).

Real Madrid (2009/2013): (184 jogos/185 gols)

- Artilharias: Campeonato Espanhol (2010/2011).
- Títulos: Campeonato Espanhol (2011/2012)

Total: 6 títulos e 3 artilharias - (501 jogos/308 gols). Média de 0,61 gols por partida.
 
Ainda com o quadro exposto, haverão aqueles que desdenharão e irão citar apenas a média de gols superior do camisa 9 brasileiro.

Realmente, isso é uma verdade nua e crua!

No entanto, poucos observarão que Cristiano, com apenas 28 anos e por muito o que desfilar nos gramados, já é maior goleador em campeonatos importantes e mais conquistador de títulos nivelados do que foi o "nosso" Fenômeno.

E também, não esquecendo que esse percentual de gols por partidas é enfraquecido pelo fato de que o Gajo, quando jovem, entrava gradativamente em jogos do Sporting e Manchester United.

Outras comparações entre os dois Ronaldos em competições de clubes que tiveram a oportunidade de jogar:

Cristiano Ronaldo na UEFA Champions League: 88 jogos / 45 gols - 1 Título - 1 Artilharia
Ronaldo Fenômeno na UEFA Champions League: 40 jogos / 14 gols - Nenhum título ou artilharia

Cristiano Ronaldo na Liga Espanhola: 126 jogos/ 134 gols - 1 título - 1 artilharia
Ronaldo Fenômeno na Liga Espanhola: 164 jogos/ 117 gols - 1 título - 2 artilharias

Felipe Reis

sábado, 2 de março de 2013

Barcelona: decadência ou apenas dias ruins?

Barcelona: conhecendo um pouco o outro lado da moeda
As três derrotas nos últimos quatro jogos - duas delas para o maior rival Real Madrid - liga um sinal de alerta para o futuro do Barcelona e abre uma questão jamais mencionada nos últimos anos em relação ao time catalão.

Será a decadência da, então, melhor equipe do mundo?

Definitivamente não!

É bem verdade que, no momento, o grupo azul e grená provavelmente não seja o mais poderoso do planeta. No entanto, isso não nos dá o direito de achar que o plantel culé esteja à beira do abismo.

Perder para os dois maiores clubes da história do futebol em termos de títulos continentais é algo natural. Por outro lado, existe sim a preocupação sobre a forma como essas derrotas vieram. Incontestáveis!

O time realmente não está bem, mas isso é consequência da falta de um comando gabaritado do lado de fora do gramado. O Barcelona é um gigante que, repentinamente, caiu no colo de um despreparado Jordi Roura, auxiliar técnico do afastado Tito Villanova.

Seria covarde criticar a capacidade de um interino que ocupou o cargo de uma maneira "meio sem querer". Contudo, é necessário afirmar que um forte conjunto precisa de um treinador conceituado para que ele possa tentar reinventar a maneira de jogar do elenco e assim consiga enfrentar a evolução dos seus rivais. Rivais estes que antes eram batidos com facilidade e hoje conseguem vencer merecendo sair de campo como ganhadores.

E mesmo que a falta de uma cabeça pensante do outro lado das quatro linhas não seja o grande obstáculo catalão, devemos saber que o esporte é assim. É muito mais duro se manter no topo e impedir a evolução de seus adversários do que visar algo a ser batido e se estimular para derrotá-lo.

Resumindo: nem sempre Lionel Messi vai resolver, tampouco o Barcelona será o campeão.

O problema é que quanto maior e melhor você for, menos créditos para errar ou desempenhar uma má performance você terá. Qualquer resultado negativo por parte de qualquer colosso esportivo é motivo de inúmeros questionamentos de fãs e críticos.

E uma prova disso, contrariando tantas opiniões negativistas sobre os próximos dias do Barça, é que o time blaugrana lidera com folga o campeonato espanhol e fatalmente será o campeão dele com a melhor campanha da história do torneio.

Felipe Reis

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O bode expiatório que todos queriam ver


Torcida corintiana foi proibida de ver seu time no restante da Libertadores
E o Corinthians foi punido!

Punido por quem deveria realmente estar na posição de réu.

Não é de hoje que a CONMEBOL é pressionada a ser rígida em relação ao comportamento das torcidas sulamericanas em partidas envolvendo competições do continente.

Agora é tarde para lamentações e quem vai pagar o preço, alto por sinal, é o clube paulista.

Por consequência disso, milhões de torcedores honestos e trabalhadores, que compraram seus ingressos antecipadamente, não poderão assistir de perto o time do coração por causa de uma estupidez de meia dúzia de marginais que já era para estar longe dos estádios há muito tempo.

Em uma analogia, é o mesmo que tirar a carteira de motorista de todos os cidadãos de bem pelo fato de um irresponsável ter atropelado e matado alguém.

A ignorância e o clubismo por parte de muitos fazem com que a opinião pública seja irracional e diretamente a favor de uma punição ao atual campeão da Libertadores. A maioria deixa a vida perdida por um garoto de 14 anos de lado e põe seu ódio ao rival em primeiro lugar para protestar dizendo que a instituição merece o que há de pior em termos de sentença.

Grande bobagem!

Esse tipo de castigo em massa só trará ainda mais revolta a quem já tem predisposição para a maldade. O justo é sim punir exclusivamente aquele que cometeu o ato criminoso.

Não importa o que deve ser feito para chegar ao culpado no meio de centenas de pessoas. Cadastramento, fiscalizaçào humana, o próprio torcedor do lado apontando o erro do suposto agressor e câmeras de vigilância, provavelmente, seriam de extrema eficácia se fossem realizados de maneira organizada.

Pacaembu vazio: esse é o cenário para o Corinthians
Caso discorde do texto até o momento, o que seria normal, pois cada um tem a sua visão, faça a seguinte reflexão:

Primeiramente, imagine estar em uma apresentação de sua banda favorita em determinado recinto e, por uma briga qualquer, alguém mata outra pessoa neste local.

Agora responda se, por decorrência disso, seria correto o conjunto musical ser punido tendo que tocar em ambientes vazios ou você mesmo ser proibido de frequentar a outros shows por causa de um incidente causado, únicamente, por um delinquente que não conhece nenhuma música do artista em cima do palco.

Tenho certeza que sua resposta será negativa.

E antes que alguém diga que o regulamento já previa tal punição, adianto que o artigo escrito por este blogueiro não discute o que está nele e sim como deveria ser para evitar tragédias como a de Oruro.

Felipe Reis

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Meio século de Michael Jordan

Os 50 anos de um mito do esporte mundial
Hoje, dia 17 de fevereiro de 2013, é o 50°aniversário daquele que é considerado o melhor jogador de basquete de todos os tempos e um dos maiores atletas da história do esporte. 

Sim, Michael Jeffrey Jordan também envelhece!

É dolorido reconhecer essa regra da vida, ainda mais quando ela atinge um ídolo que marcou, de forma totalmente aguda, a sua infância. 

Não quero escrever aqui sobre o que o eterno camisa 23 do Chicago Bulls significou para o mundo. Isso, todos aqueles que são ligados no tema já sabem. O meu intuito é mencionar, de forma clara e direta, o que ele significou para mim.

É bem verdade que tudo o que eu falar de Michael Jordan será fundamentado na segunda parte de sua carreira, pois com meus 30 anos de idade, é a partir do começo dos anos 1990 que minha memória me permite lembrar do que este monstro sagrado realizou nas quadras. 

E felizmente foi nesse período que MJ se tornou vitorioso por sua franquia defendida e formou o inesquecível "Dream Team" que disputou os jogos olímpicos de Barcelona em 1992.

As lembranças de suas jogadas mágicas que resultaram em grandes conquistas ainda são frescas na minha mente. As 6 épicas finais diante de L.A. Lakers, Portland Trail Blazers, Phoenix Suns, Seattle Supersonics e Utah Jazz, no qual Jordan foi o MVP em todas elas, é que o fixou de forma definitiva como um dos meus heróis favoritos. E olha que minha racionalidade é exigente demais para elevar alguém a esse patamar.

Michael me dava a sensação de que poderia fazer o que quisesse no momento que bem entendesse. Era só estar em jogo e com a bola nas mãos, que a decisão de como e quanto seria o resultado passava a ser refém de seu livre arbitrio para reinar.

Cesta épica diante do Utah Jazz nas finais de 1997/1998
Aquele negro de excepcional porte físico foi tão genial em seus movimentos e carisma, que conseguiu fazer com que eu, um cidadão nascido no país das chuteiras nos pés, tivesse uma mini-cesta dentro do seu pequeno quarto apenas para tentar simular, em medidas de proporções bem inferiores, as suas jogadas realizadas com extremo sucesso.

Michael Jordan não foi o "Pelé" do Basquete. Michael Jordan foi simplesmente Michael Jordan. O maior e melhor em todos os tempos do esporte que praticava. Apequená-lo usando outra lenda como referência soa tão estranho para este blogueiro que vos escreve, como seria para a maioria dos brasileiros se ocorresse o contrário com o rei do futebol.

Por fim, só tenho que agradecer a Michael Jordan por ter feito parte e sido um dos grandes e poucos protagonistas da minha vida como telespectador esportivo e ao mesmo tempo lamentar por ele não possuir a juventude eterna em seu vasto repertório de poderes sobrenaturais.

Parabéns, Michael! Que você viva para sempre....

Felipe Reis

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Grêmio 2013: o lado negativo de um projeto positivo

Bom ambiente no vestiário será vital para o sucesso gremista em 2013
Quando não coloquei o Grêmio entre os principais favoritos ao título da Taça Libertadores da América desse ano (o palpite é encontrado no artigo "Quem vencerá em 2013?"),  não foi por menosprezo ao "supertime" que o tricolor está montando sob a tutela de Vanderlei Luxemburgo, mas sim por uma cautela da minha parte quanto ao poder de administrar vaidades que o experiente treinador terá a obrigação de possuir mais uma vez em sua carreira.

Não creio que André Santos, Elano, Vargas, Barcos e Kléber Gladiador sejam jogadores fáceis de lidar caso amarguem o banco de reservas por muitos jogos seguidos. Por outro lado, para quem já comandou (com inúmeros problemas) atletas ainda mais geniosos, e também geniais, como Edílson, Edmundo, Marcelinho Carioca, Romário, Ronaldo e Raúl, a tarefa de massagear egos pode parecer tranquila dessa vez.

Além desses possíveis obstáculos internos, a equipe gremista precisará se adaptar ao ambiente de sua nova casa. A Arena, por mais que seja uma bela e cômoda moradia para o clube gaúcho, também transmitirá a sensação de novidade até mesmo ao time mandante.

No entanto, se o bicampeão da Libertadores conseguir passar por cima dessas duas principais barreiras, certamente completará o grupo dos favoritíssimos ao título da competição continental.

Resta saber qual Grêmio nós veremos durante o ano. Aquele que juntará, com sucesso, uma constelação de bons valores experientes ou um reduto de vaidosos que deixarão de lado o bem coletivo em troca do reconhecimento individual.

Felipe Reis

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Felipe Melo: traído pelo seu temperamento

Felipe Melo é expulso em outro jogo importante para o time que defende
O meio-campista Felipe Melo voltou a ganhar manchete nos noticiários dos programas esportivos pelo Brasil. E não foi por alguma ótima perfomance ou um lindo gol que ele possa ter feito.

Pelo contrário!

Mais uma vez o volante mostrou destempero e foi expulso no clássico turco entre seu time, o Galatasaray, e o Besiktas, em partida válida pelo campeonato nacional local.

O ocorrido no confronto mantém as dúvidas quanto ao preparo psicológico do atleta e deve deixá-lo ainda distante de uma possível convocação para a seleção brasileira nos próximos meses. Apesar do bom futebol que vem mostrando pela equipe que defende.

Felipe Melo não é violento como se pensam dele e tampouco ruim técnicamente como muitos afirmam. A maioria influenciados, involuntariamente, pela própria postura do jogador.

Um exemplo disso é que o meia foi eleito como um dos melhores passadores da última Copa do Mundo e possui 9 cartões vermelhos em 9 anos de Europa (2 pelo Racing Santander, 2 pela Fiorentina, 3 pela Juventus e 2 pelo Galatasaray). Uma média aceitável de uma expulsão por temporada.

O maior entrave que Felipe enfrenta é o seu equilibrio emocional em partidas importantes para o time no qual atua. Foi assim pela seleção brasileira, na Juventus e agora no Galatasaray.

Culpado por muitos pela eliminação do Brasil em 2010, quando foi para o chuveiro mais cedo naquele fatídico jogo contra os holandeses pelas quartas-de-final da Copa, Felipe Melo só dependerá de si mesmo para reviver algo já ocorrido com Dunga há 20 anos atrás. Passar de vilão à exemplo de um Mundial para o outro.

Por enquanto, o próprio não está colaborando para que isso aconteça. No entanto, sua vantagem é que o atual técnico da seleção canarinho, Luiz Felipe Scolari, não dá tanta importância a este quesito. Para o comandante gaúcho, quanto mais cara feia, melhor.

Vamos esperar para ver!

Felipe Reis

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Lionel Messi e a velha sensação de uma de suas testemunhas

Messi fatura sua quarta Bola de Ouro Fifa.
Nunca me esqueço daquela bola convertida por Michael Jordan contra o Utah Jazz no jogo 6 da grande final da temporada 1997-1998 da NBA que deu o título ao Chicago Bulls e marcou sua despedida com a camisa vermelha do time de Illinois.

Lembro também que logo após esse fatídico lance, eu, totalmente estarrecido, pensava em voz alta a seguinte sentença: "Nossa, não vi Pelé, mas pude ver Michael Jordan". Minha mãe, ao meu lado, não entendeu nada dessa reação espontânea e inesquecível (para mim) que tive.

Não, o texto não é sobre o maior jogador de todos os tempos do basquete. É sim, sobre um possível detentor desse mesmo status em breve, mas no esporte mais popular do planeta: Lionel Messi.

E por que eu comecei o post citando esse meu episódio pessoal com relação ao mito das quadras?

A resposta é simples e imediata!

A cada partida que vejo do argentino, aquela expressão utilizada por mim após o milagre feito pelo camisa 23 dos Bulls é constantemente dita e refletida por este blogueiro. Só muda o personagem.

Quando falo de futebol, tenho o costume de comentar ou comparar somente jogadores que pude testemunhar nesses meus 30 anos de vida. Acho subjetivo demais se basear naquilo que não se sentiu e viu. Gênios assim não apenas se testemunha, se sente também.

Com esse meu método de enxergar, visualizar e equiparar talentos, o que sei, principalmente, é que Lionel Messi é único e está muito acima de todos que pude acompanhar. E olha que já vi muito jogador assombroso, embora os mais antigos insistam que os heróis de suas épocas eram possuidores de mais qualidades.

Messi faz Iniesta parecer "normal". Será mesmo?
O camisa 10 do Barcelona é tão superior aos seus companheiros de profissão que faz Iniesta, um craque do nível similar a Zidane (não, não estou exagerando) parecer o "simples Iniesta". O mesmo ocorre com Cristiano Ronaldo, um atacante que em minha análise é melhor do que foi Ronaldo Fenômeno, por exemplo, mas que por atuar num período "errado", fatalmente terminará sua carreira como o eterno número 2 de sua geração. Algo semelhante aconteceu com Garrincha nos tempos de Pelé.

E a você que é de idade mais avançada, bairrista e costuma sempre "puxar a sardinha" para os ídolos de seu tempo de adolescência, tente ver mais o que esse argentino faz com a bola nos pés, tente se informar e dar mais valor aos números que esse estratosférico atleta vem construindo, tente se livrar do sentimento de saudosismo e, principalmente, tente aceitar ou reconsiderar que este gênio da bola, mesmo sendo natural de um país rival ao nosso, pode sim roubar a coroa do então "inatingível numéricamente" Pelé sem precisar conquistar uma Copa do Mundo.

Os mais velhos exageram sobre Cruyff ou Messi que é desumano?
Esses pedidos são feitos, pois ainda é notado muito ufanismo e ignorância quando o assunto percorre sobre as realizações de Lionel Messi. Uns insistem em protestar o craque alegando que suas marcas extraordinárias só estão sendo alcançadas pelo fato de haver grandes nomes ao seu lado. Outros preferem dizer que seus adversários são de baixo nível técnico.

Enfim, seria conveniente citar inúmeros argumentos favoráveis sobre uma possível troca no trono de majestade do futebol, mas isso não vem ao caso. Quem está predisposto a não compactuar com tal opinião, sequer pensará em avaliar a situação e sempre achará alguma válvula de escape para colocar obstáculos em sua íntima admissão.

E volto a frisar que não quero medir forças entre a Pulga e o atual rei do esporte calçado por chuteiras, mas sim deixar claro que um ser humano, por mais deslumbrante e fenomenal que tenha sido, pode ser atingido e até ultrapassado. Basta a boa vontade da platéia permitir!

Lionel Messi e seus recordes e com apenas 25 anos.

- Maior artilheiro da história do Barcelona em jogos oficiais com 289 gols.
- Segundo maior artilheiro da história da Champions League com 56 gols.
- Maior goleador de uma temporada (2011/2012) mundial na história com 82 gols.
- Maior goleador em um ano do calendário no futebol mundial com 91 gols.
- Maior goleador de um clube em uma temporada com 73 gols em 2011/2012.
- Maior goleador do Barcelona na história do Campeonato Espanhol com 195 gols.
- Recorde de gols em uma edição do Campeonato Espanhol com 50 gols na temporada 2011/2012.
- Recorde de gols em uma edição da Champions League com 14 gols na temporada 2011/2012.
- Único jogador a ser quatro vezes consecutiva artilheiro da Champions League.
- Somente Lionel Messi e Gerd Muller foram quatro vezes artilheiro da Champions League.
- Segundo maior artilheiro do maior clássico espanhol (Barcelona x Real Madrid) com 17 gols.
- Quarto maior artilheiro da história da seleção argentina com 31 gols.
- Somente Lionel Messi e Samuel Eto`o marcaram gols em duas finais de Champions League com a camisa do Barcelona. Em 2009 e 2011 diante do Manchester United.
- O primeiro jogador a marcar gols em duas finais de Mundial Interclubes FIFA. 2009 contra o Estudiantes/ARG e 2011 diante do Santos/BRA.
- Quinto jogador mais jovem a fazer um gol em Copas do Mundo. O tento foi assinalado na vitória de 6 a 1 da Argentina sobre Sérvia e Montenegro em 2006 na Alemanha.
- Recorde de gols com a camisa da seleção argentina em um só ano. Foram 12 gols em 9 jogos em 2012. 

Quer mais? Então espere! A carreira de Lionel Messi está somente na metade.

Felipe Reis

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Quem vencerá em 2013?


O ano 2013 chegou e com ele meus palpites e minhas opiniões sobre os campeonatos mais importantes pelo mundo. Alguns deles já estão em andamento, o que facilita meu trabalho e aumenta a probabilidade de um acerto na previsão.

Premier League 2012/2013

Provável campeão - MANCHESTER UNITED

- O Red Devils de Manchester só perdem o título inglês se deixarem a sua permanência paralela na Champions League atrapalhar. Com 7 pontos a frente do seu vizinho e rival Manchester City, o United não deve deixar escapar o primeiro lugar como no ano passado.

La Liga BBVA 2012/2013

Provável campeão - BARCELONA

- Não é nenhum exagero dizer que o título desta temporada já está entregue ao time catalão. Somente uma catástrofe tiraria o troféu do campeonato espanhol das mãos barcelonistas. Com o Real Madrid em crise e 16 pontos atrás apenas na terceira colocação, o Barcelona não deverá ter trabalho para seguir seu caminho rumo ao topo da Espanha.

Calcio Serie A 2012/2013

Provável campeão - JUVENTUS

- Assim como ocorre com o Manchester United na Inglaterra, apenas um possível foco na Champions League 2012/2013 pode fazer com que a "Velha Senhora" bobeie e deixe o título nacional escapar de sua galeria. A verdadeira briga do campeonato é pela vaga na próxima edição da grande competição continental. Lazio, Fiorentina, Internazionale, Napoli e Roma são os protagonistas desta disputa.

Bundesliga 2012/2013

Provável campeão - BAYERN DE MUNIQUE

- A situação do Bayern de Munique no campeonato alemào é semelhante ao do Barcelona na Espanha: seu maior rival (Borussia Dortmund) emplaca apenas uma terceira colocação na tabela e só deverá ser um obstáculo de verdade caso seja adversário no mata-mata da Champions League.

Champions League 2012/2013

Provável campeão - BARCELONA

- Eu poderia citar algumas outras equipes em menções honrosas. Borussia Dortmund, Bayern de Munique, Real Madrid, Juventus e Manchester United serão sempre dignos de respeito. No entanto, o Barcelona de 2012/2013 está ainda mais letal do que em anos anteriores e uma vez dentro de alguma competição, qualquer que seja ela, sempre será o favorito.

Liga Europa 2012/2013

Provável campeão - CHELSEA

- Atual campeão europeu, o Chelsea caiu na fase de grupos desta edição da Champions e foi direto para o mata-mata da Liga Europa como principal favorito apesar do fiasco. O Atlético de Madrid e a Internazionale de Milão, ao meu ver, são os únicos times que podem fazer minha previsão ir por água abaixo.

Taça Libertadores da América 2013

Provável campeão - CORINTHIANS, FLUMINENSE ou SÃO PAULO

- Corinthians, Fluminense e São Paulo entram na competição continental como grandes favoritos ao título. O atual campeão Corinthians contará com a força de seu conjunto, já o tricolor paulista defenderá sua tradição dentro do torneio, enquanto o clube carioca vê em seu forte elenco, a grande chance de conquistar a América pela primeira vez.

Copa do Brasil 2013

Provável campeão - GRÊMIO

- O palpite sobre o virtual campeão desta competição será apenas um "achismo". O Grêmio estará com uma equipe experiente para torneios eliminatórios e como não o vejo com sucesso na Libertadores, acredito que o mesmo fracasso não ocorrerá na Copa do Brasil.

Campeonato Paulista 2013

Provável campeão - SANTOS

- Mesmo com uma equipe limitada e inferior aos seus rivais Corinthians e São Paulo, o Santos deverá levar seu quarto título consecutivo do estadual. A explicação é simples: o trio de ferro da capital estará focado integralmente na Taça Libertadores da América. Neymar e cia. saberão tirar proveito disso.

Campeonato Carioca 2013

Provável campeão - FLUMINENSE

- O time das Laranjeiras é tão superior técnicamente aos seus rivais, que nem mesmo o foco na Libertadores deve tirar o bicampeonato estadual.

Campeonato Brasileiro 2013

Provável campeão - CORINTHIANS, FLUMINENSE E SÃO PAULO

- Tudo irá depender do andamento destas três equipes na Taça Libertadores da América. No entanto, o campeão brasileiro não deve fugir desse grupo citado.

Felipe Reis