domingo, 17 de fevereiro de 2013

Meio século de Michael Jordan

Os 50 anos de um mito do esporte mundial
Hoje, dia 17 de fevereiro de 2013, é o 50°aniversário daquele que é considerado o melhor jogador de basquete de todos os tempos e um dos maiores atletas da história do esporte. 

Sim, Michael Jeffrey Jordan também envelhece!

É dolorido reconhecer essa regra da vida, ainda mais quando ela atinge um ídolo que marcou, de forma totalmente aguda, a sua infância. 

Não quero escrever aqui sobre o que o eterno camisa 23 do Chicago Bulls significou para o mundo. Isso, todos aqueles que são ligados no tema já sabem. O meu intuito é mencionar, de forma clara e direta, o que ele significou para mim.

É bem verdade que tudo o que eu falar de Michael Jordan será fundamentado na segunda parte de sua carreira, pois com meus 30 anos de idade, é a partir do começo dos anos 1990 que minha memória me permite lembrar do que este monstro sagrado realizou nas quadras. 

E felizmente foi nesse período que MJ se tornou vitorioso por sua franquia defendida e formou o inesquecível "Dream Team" que disputou os jogos olímpicos de Barcelona em 1992.

As lembranças de suas jogadas mágicas que resultaram em grandes conquistas ainda são frescas na minha mente. As 6 épicas finais diante de L.A. Lakers, Portland Trail Blazers, Phoenix Suns, Seattle Supersonics e Utah Jazz, no qual Jordan foi o MVP em todas elas, é que o fixou de forma definitiva como um dos meus heróis favoritos. E olha que minha racionalidade é exigente demais para elevar alguém a esse patamar.

Michael me dava a sensação de que poderia fazer o que quisesse no momento que bem entendesse. Era só estar em jogo e com a bola nas mãos, que a decisão de como e quanto seria o resultado passava a ser refém de seu livre arbitrio para reinar.

Cesta épica diante do Utah Jazz nas finais de 1997/1998
Aquele negro de excepcional porte físico foi tão genial em seus movimentos e carisma, que conseguiu fazer com que eu, um cidadão nascido no país das chuteiras nos pés, tivesse uma mini-cesta dentro do seu pequeno quarto apenas para tentar simular, em medidas de proporções bem inferiores, as suas jogadas realizadas com extremo sucesso.

Michael Jordan não foi o "Pelé" do Basquete. Michael Jordan foi simplesmente Michael Jordan. O maior e melhor em todos os tempos do esporte que praticava. Apequená-lo usando outra lenda como referência soa tão estranho para este blogueiro que vos escreve, como seria para a maioria dos brasileiros se ocorresse o contrário com o rei do futebol.

Por fim, só tenho que agradecer a Michael Jordan por ter feito parte e sido um dos grandes e poucos protagonistas da minha vida como telespectador esportivo e ao mesmo tempo lamentar por ele não possuir a juventude eterna em seu vasto repertório de poderes sobrenaturais.

Parabéns, Michael! Que você viva para sempre....

Felipe Reis

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